Até as cheerleaders choram por uma temporada ameaçada
E lá se vão 120 dias de lockout, e lá se vai o mês de novembro da temporada regular. Ontem o comissário David Stern divulgou que a segunda metade de novembro também está cancelada, e que é impossível termos uma temporada completa, com 82 jogos.
Relembrando que a última vez em que tivemos uma temporada curta foi na temporada 98-99, quando cada time teve apenas 50 jogos, e não houve All-Star Weekend. Naquele ano de 99, os jogos só se iniciaram no começo de fevereiro.
Esperemos que o mesmo não aconteça esse ano. Depois de vários encontros do "quase", e das reuniões de 23 horas em 2 dias seguidos, eis que, numa nova reunião da 5a feira, surge a esperança de uma resolução. Vários jornalistas americanos, com boas fontes, divulgaram que ainda essa semana terminaria o lockout. No final do dia, as duas partes saíram bastante otimistas, prontas para se encontrar no dia seguinte, 6a feira.
Porém, ontem à noite, foi divulgado que as partes ainda não chegaram a um acordo sobre a divisão dos lucros da NBA (os donos das franquias continuam exigindo aumento de sua parte de 43% para 50%, enquanto os jogadores aceitam o aumento até 48%). Com isso, novos jogos cancelados, e ainda a incerteza sobre a temporada.
Ainda não existe data para um novo encontro. Com esse cancelamento do mês de novembro, cada parte perde, aproximadamente, 400 milhões de dólares. Muito mais do que os 2% de diferença que ainda mantém o lockout. Obviamente, os jogadores saem perdendo mais, pois a carreira deles é limitada, enquanto a dos donos de franquia não.
Eu esperava que o próximo post aqui no "Pula 2" fosse sobre o término da greve, e a retomada das contratações, treinamentos, etc. Mas infelizmente ainda não foi agora. Só nos resta torcer para que a temporada comece o quanto antes, evitando assim a perda de mais partidas.
3 comentários:
Eles estão perdendo mais do que perderiam se aceitassem o acordo que fosse!!!
quero NBA de voltaaaaa
Pois é... os dois lados perdendo dinheiro, e nós, torcedores, sedentos pra ver os jogos... sem contar os meios de comunicação, que também estão perdendo com isso. Vamos ver se na semana que vem isso chega ao fim!
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