domingo, 25 de dezembro de 2011

Que Natal é esse?



    Terminou agora o 3o jogo da temporada, no Staple Center. Foi o jogo do meio desse "openning day", que também é "christmas day". E que dia, amigos!


    Jogo 1:
    Começou com um jogaço entre o renovado time dos Knicks, com sua terceira estrela (Tyson Chandler) se juntando à Carmelo Anthony e Amare Stoudemire, enfrentando os veteranos de Boston, sem uma de suas três estrelas (Paul Pierce), contundido. E com um Rajon Rondo magoado pela forma como os dirigentes do clube o andaram oferecendo por aí, depois de várias temporadas de alto nível, inclusive a última, espetacular. Lamentável, simplesmente lamentável.

   E não que o Rondo chamou a responsabilidade pra si? Enquanto o time de Nova Iorque partia pra cima de Boston, tomando controle do jogo, apenas Rondo aparecia entre os verdes. E Carmelo e cia. abriam vantagem, e apenas Rondo (e Brandon Bass, vindo do banco) conseguiam manter o Boston ainda com uma distância alcançável.


   O clima era de festa no Madison Square Garden no primeiro tempo, e dava a impressão de que seria um jogo fácil. Mas eis que na segunda etapa o Boston aperta (e acerta) a marcação, e começa a tirar a diferença. Até que vira o jogo, em uma atuação espetacular do seu armador. Rondo terminou a partida com 31 pontos / 13 assistências / 5 rebotes / 5 roubos de bola. Parecia querer provar seu valor, inclusive naquilo que mais lhe criticavam: arremessos de média e longa distância. Ficou a 1 ponto do seu career-high em pontos.

   No meio do 4o quarto, com os Celtics já na frente, os Knicks pareciam perdidos em quadra. Foi quando Carmelo Anthony resolveu colocar a bola embaixo do braço e resolver o jogo. Foi tirando a diferença que o Boston abriu, até virar a partida, fazendo 17 pontos no último quarto. Terminou a partida com 37 pontos / 8 rebotes / 3 assistências. Jogo emocionante até a bola final, nas mãos de Kevin Garnett, que erra o buzzer-beater. Final, Knicks 106, Celtics 104.


   Derrota sofrido pra Boston, mas que mostra que o time ainda tem muito a dar, ainda mais com o retorno de seu principal pontuador. Vitória emocionante para os Knicks, que ainda tem muitos pontos a acertar em sua defesa.


   Jogo 2:
   Na segunda partida do dia, uma revanche da final do ano passado: o Miami Heat, reforçado de Shane Battier, visitou o Dallas Mavericks, que perdeu alguns jogadores importantes da campanha do título, e estreava Lamar Odom (mais um magoado - esse com os Lakers). Foi a festa do banner de campeão, com Mark Cuban levando o troféu, etc.

   Mas quem fez a festa mesmo foi o Miami Heat. Muito mais focado, entrosado, a fim de jogo, os vice-campeões da NBA dominaram a partida desde que a bola subiu. Dominaram rebotes, tiveram aproveitamento maior, pareciam muito mais a fim de jogo. Com isso, chegaram a abrir 35 pontos de vantagem. Isso mesmo, 35 pontos em cima dos atuais campeões.

   Nada dava certo pro Mavericks. Nem Dirk Nowitzki estava bem. Haywood, substituindo Tyson Chander, não se acertou em quadra, e Vince Carter também não esteve bem. O time parecia bem apático. Lamar Odom, quando entrou, teve uma recepção calorosa; mas teve uma péssima partida, com baixo aproveitamento, nervoso, e, após 13 minutos de jogo, foi ejetado com 2 faltas técnicas. Que estréia!
 

   No final das contas, quando a partida já estava decidida, os reservas até conseguiram trazer a diferença para 11 pontos, deixando um pouco menos feio o massacre. Lebron James foi o astro do jogo, com 37 pontos / 10 rebotes / 6 assistências. Placar final: Miami Heat 105, Dallas Mavericks 94.

   Não dá pra avaliar nenhum dos times por essa partida, mas vemos que o Miami está com a mesma atitude de partir-pra-cima-se-jogando-em-todas-as-bolas que vimos em alguns momentos da última temporada. Dallas tem muito pra acertar, a pré-temporada curtíssima foi muito ruim pra eles, que mexeram bastante no elenco.


   Jogo 3:
   E o jogo recém-encerrado, os Bulls visitando os Lakers. Bulls de equipe bem formada, apenas reforçada com a chegada de Richard Hamilton pra auxiliar Derrick Rose. Já os Lakers, um tanto ou quanto bagunçados (sem Lamar Odom, trocado por feijões, e sem Bynum, suspenso pela agressão falta cometida no último jogo dos Lakers ano passado, o da lavada contra os Mavs). Dois jogadores estreavam na equipe inicial angelina: Josh McRoberts e Devin Ebanks. Além dos dois, Troy Murphy e Andrew Goudelock estreariam vindo do banco.

    Muita gente imaginava uma vitória fácil dos Bulls, visto a situação atual dos times. Na verdade, o jogo foi equilibradíssimo, com as equipes se alternando na liderança do marcador. No começo do jogo, Gasol e Noah se destacaram; depois, as estrelas apareceram, Bryant e Rose.


    E não só as estrelas: Luol Deng foi importantíssimo na marcação de Kobe, e também no ataque; McRoberts e Murphy surgiram bem na defesa, pegando bons rebotes.

    A partida começou a se definir na metade do 4o quarto, quando os Lakers, através de World Peace (pois é...) abriram 10 pontos de vantagem, faltando 4 minutos para o fim do jogo. Os Bulls foram buscar,  os Lakers conseguiram perder 4 free-throws  faltando um pouco mais de um minuto para o fim; mas depois de uma jogada excepcional de Kobe Bryant, os Lakers abriram 6 pontos, diferença que seguiu até faltarem 45 segundos para acabar o jogo.

    O clima já era de vitória, tanto da torcida quanto dos jogadores. Os próprios jogadores de Chicago pareciam estar aceitando a derrota. Mas, graças a alguns turnovers de Los Angeles e ao excelente poder de reação de Chicago, os Bulls viraram o marcador, fazendo 7 pontos consecutivos e fechando o jogo. A bola final foi pras mãos de Kobe, que foi bloqueado no arremesso no garrafão. Bryant terminou a partida com 28 pontos / 7 rebotes / 6 assistências. Rose, autor dos 2 pontos que deram a vitória aos Bulls, terminou com 22 pontos e 5 assistências.


   Derrota sofrida para os Lakers, que estiveram com a vitória nas mãos. Porém, a atuação da equipe dá esperança aos torcedores, que viram as novas peças jogando bem, apesar de algum desentrosamento, especialmente no ataque. Defensivamente, a equipe se portou bem. Vitória emocionante para os Bulls, que jogando fora de casa conseguiram seu objetivo. Porém, apagões como o do 3o e início de 4o quarto não poderão ocorrer, especialmente contra os times top da liga.

    Enfim, ainda é o primeiro jogo de cada equipe, e o desentrosamento ficou claro em vários momentos dos jogos. O que vale é que temos nossa liga de volta, e já começamos com pelo menos 2 jogaços decididos no último lance. Seja bem-vinda de volta, NBA! :)

Quem melhor se reforçou?



    Na beira do início de uma nova temporada, e com uma temporada de free-agents mais curta, é hora de ver quem melhor se preparou até agora para mais um ano de disputas. Obviamente, tudo não passa de chutômetro, afinal quantas vezes vemos um time que no papel parece excelente, mas na prática não consegue nem passar da primeira rodada dos playoffs? Ou um time no qual ninguém confiava, e acaba chegando na final da conferência? Se você discorda da nossa lista, ou tem algo a acrescentar, fique à vontade: é pra isso que o Pula 2 está aqui.

   Enfim, deixando o papo de lado, vamos aos times que melhor se reforçaram para a temporada 2011-2012 até aqui:


1) Los Angeles Clippers: não teve contratação mais impactante do que a de Chris Paul. Mas, como considerar "impactante" se até agora só foram realizados 2 jogos de pré-temporada pelo time? Bom, foram 2 vitórias sobre os Lakers, mas mesmo assim foram jogos "amistosos". A questão é que a contratação foi muito maior do que a melhora da equipe em quadra.

   A visão de todos (público, outros jogadores, imprensa) mudou muito em relação aos Clippers com essa contratação, somada à temporada espetacular de Blake Griffin no ano passado. Isso significa mais dinheiro para o clube, mais mídia (mais jogos transmitidos, season-tickets, camisetas e outros produtos vendidos), mais respeito por parte dos jogadores (que já não acham absurdo jogar nos Clippers), etc. etc. Pode ser uma guinada na história da franquia, se bem conduzida pelos seus managers.

   Além disso, é uma baita aquisição para uma equipe ter um armador do calibre de Chris Paul, com certeza um dos 3 melhores da liga, e ainda jovem. A equipe foi reforçada ainda com a chegada de um Chauncey Billups motivado para mostrar que ainda tem basquete, depois de dispensado pelos Knicks. Conseguiu ainda o campeão pelos Mavericks Caron Butler, e renovou com o jovem e bom pivô DeAndre Jordan.



   Das 3 perdas da equipe (Eric Gordon, Chris Kaman e Al-Farouq Aminu), a de Gordon é a mais sentida. Mas, para se obter um jogador como Chris Paul (ainda mais com David Stern atrapalhando tudo) é preciso ceder. No lugar dele jogará o Billups, que se adapta bem na função 2 com seu ótimo arremesso de 3. No lugar de Kaman, Jordan, além do reboteiro Reggie Evans vindo do banco. Aminu ainda era uma promessa, pouco aproveitado.


2) New York Knicks: a equipe de Nova Iorque está decidida a encerrar o jejum de 10 anos sem vencer sequer uma partida em playoffs. E esse pode ser o ano, com um maior entrosamento entre Amare Stoudemire e Carmelo Anthony, além da contratação de Mike Woodson, especialista em defesa, para auxiliar Mike D'Antoni, especialista em ataque (saudades daquele run-and-gun de Phoenix, com Steve Nash, Leandrinho, Stat...).


   Para melhorar o time, foram contratados Tyson Chandler, Baron Davis e Mike Bibby. O primeiro é, obviamente, a melhor contratação, sendo um dos melhores pivôs da liga, e excelente defensor - calcanhar de Aquiles da equipe. Os dois armadores veteranos foram contratados para suprir a ausência de outro armador veterano, Chauncey Billups. Davis, se estiver bem fisicamente, deve ser o titular. Acredito que ele ainda tem lenha pra queimar, só precisa de motivação: enquanto jogou nos Clippers dando passes para Blake Griffin, funcionou bem. Espero que Carmelo e Stat sejam motivações suficientes para fazê-lo jogar bola.


3) Indiana Pacers: os Pacers precisavam dar uma melhorada na equipe, e com certeza o fizeram. Os acréscimos de David West e George Hill melhoram a equipe, tanto no perímetro quanto no garrafão.


   West é sem dúvida a melhor contratação da offseason do Indiana. Buscado por muitas franquias, quase certo com o Boston, acabou indo parar em Indiana (o que rendeu alguns comentários meio ácidos do normalmente calmo Ray Allen). Deverá formar garrafão com Roy Hibbert, que vem amadurecendo seu jogo. Hill é mais um armador talentoso, pontuador, para participar da rotação atrás de Darren Collison. Com isso, os Pacers podem esperar uma posição melhor do que a 8a posição do Leste na temporada passada.



4) Minnesota Timberwolves: último colocado da temporada anterior, ninguém precisava de reforços tanto quanto os Timberwolves. E conseguiram.


   O mais aguardado é, claro, Ricky Rubio, que muitos imaginavam que jamais fosse vestir o uniforme da franquia. Pois a revelação espanhola veio, e vai comandar a equipe nessa temporada. Chega pra tirar o time da lama, o que não ocorrerá da noite pro dia. Além dele, Derrick Williams, power-forward draftado pela equipe na 2a posição, e o atual campeão J.J. Barea vem pra ajudar nessa reformulação, que pode trazer bons frutos antes do que se espera. Barea deve vir do banco, podendo ganhar a posição caso Luke Ridnour ou Wesley Johnson não estejam bem.




5) Cleveland Cavaliers: o time mais sofrido e torturado da última temporada, graças à saída de Lebron James. A franquia deu sorte no lottery draft, e ficou com duas picks altas. Acabou escolhendo Kyrie Irving e Tristan Thompson, um armador e um power-forward para formarem o futuro da equipe.


   O primeiro, Irving, primeira escolha do draft, tem tudo para ser escolhido calouro do ano, e deve contribuir bem para a equipe, pois tem grande potencial. Só não se pode esperar que seja o salvador da pátria do dia pra noite. A equipe ainda renovou com o experiente Anthony Parker na posição 2, e trouxe o bom Omar Casspi, ala de ótima estatura e bom arremesso.
   Os Cavaliers estão fazendo uma reformulação da forma correta. Esperemos que sua diretoria tenha paciência com a equipe, e continue reformulando gradualmente, sem grandes cobranças.




6) Chicago Bulls: a equipe dos Bulls não precisava de muitos reforços, depois da excelente temporada passada, onde parou apenas na final do Leste, contra o Miami Heat. Talvez o maior desejo dos torcedores seja uma temporada mínima em contusões, especialmente no garrafão da equipe (Carlos Boozer e Joakim Noah).


   Mas, se tinha alguma posição na qual os de Chicago eram fracos, era a posição 2. E nisso eles agiram bem, dispensando Keith Bogans e contratando Richard Hamilton. Rip deve ajudar bastante a equipe, com sua experiência (possui 9 anos de NBA, além de um anel de campeão) e seus bons arremessos. Com isso, Derrick Rose, estrela da equipe, não deve ficar tão sobrecarregado.

   Esses foram os 6 times que melhor contrataram, em nossa opinião. Se você discorda, ou quer acrescentar algum outro, é só comentar por aqui. Toda participação é super bem-vinda. 
  
   Finalizo dando a dica dos perfis dos times feitos pelo pessoal do Jumper Brasil. Vale uma conferida, trabalho muito bem feito, e que serviu de consulta, entre outros, para esse post.

Transmissões



   Pois é, pessoal... chegou o nosso presente de Natal! Começa hoje a temporada 2011-2012 da NBA! Acabaram as novelas de sindicato, comissário, representantes, e etc (na melhor das hipóteses, novela igual só daqui a 10 anos; na pior, em 6 anos).

   Todo mundo já sabe os jogos de hoje, mas não custa repetir:

15h00: Boston Celtics x New York Knicks (transmissão do Space)
17h30: Miami Heat x Dallas Mavericks (transmissão da Sky - canal 130)
20h00: Chicago Bulls x Los Angeles Lakers
23h00: Orlando Magic x Oklahoma City Thunder (transmissão da ESPN)
01h30: Los Angeles Clippers x Golden State Warriors


   Além, é claro, do League Pass (conhecido como LP), que pode ser adquirido no site da NBA. Já adquiri o meu desse ano, assim como fiz no ano passado, e posso dizer que vale muito à pena. Aqui em casa a qualidade de imagem e som foi perfeita, como uma tv (minha internet é de 8 mb, mas eles dizem que a partir de 1 mb já fica bom. Acredito que seja melhor possuir pelo menos 2 mb de conexão).

   Esse ano, os preços do LP estão: 160 dólares pela temporada inteira (incluindo playoffs e as finais) à vista, ou dividido em 5 vezes de 32 dólares. Ou o pacote mais barato, onde você acompanha apenas o seu time de coração durante a temporada regular, mas recebe os playoffs e as finais completas: esse sai por 120 dólares.

   Lembro ainda que o LP estará gratuito até o dia 09/01 (não sei se com a mesma qualidade de som e vídeo - afinal, é muita gente acessando).

   A grande novidade desse ano é a Sky, que terá um pacote de NBA, que passará 3 jogos por dia! Ainda não está divulgado o preço dele, mas sabemos que eles terão 3 canais disponíveis (canais 130 a 132), ou seja, poderão passar até 3 simultâneos.



   Faltando menos de 3 horas para começo da temporada, o Pula 2 deseja a todos um ótimo Natal, com muita NBA, panetones, vinho, etc. etc. :)  Encerramos com um vídeo promocional da NBA do Natal passado, com a Mariah Carey e os jogadores desejando boas festas a todos:





Atualização às 18h35: até agora, o League Pass ainda não está funcionando. Vários blogueiros reclamando pelo twitter, ninguém consegue sequer logar no LP. Péssimo, péssimo... e o dinheiro que se pagou, será restituído? Enfim, vamos ver se mais tarde ou amanhã o serviço volta (ou melhor, começa). Qualquer novidade, aviso aqui.

Atualização às 19h18: e começa a funcionar o League Pass! Acabou a choradeira, todos os jogos disponíveis para assistir! :)

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

As principais peças já estão pegas

Chris Paul com seu novo uniforme, em sua nova casa

    Com apenas 6 dias de mercado de free-agents aberto, já tivemos praticamente todos os principais FA contratados. Os mais cotados, entre os que ainda não fecharam, são provavelmente Arron Afflalo, Samuel Dalembert e Kris Humphries (ou seja, os que mais importam já tem time pra jogar agora no final do mês).

    Pela cláusula de anistia, 6 jogadores já foram dispensados. E entre as trocas mais relevantes (CP3 e D12), uma já aconteceu, e a outra pode rolar ainda esse ano.

    Vamos começar pelo acontecimento mais importante do ano até agora: Chris Paul indo para os Clippers em troca de Eric Gordon, Chris Kaman, Al-Faroqu Aminu e um pick de primeira rodada dos Timberwolves. Com isso, os Clippers estão completando o processo iniciado ano passado, quando Blake Griffin levantou o nome da franquia da eterna zombaria. Agora, já tem gente colocando em dúvida qual o melhor time da cidade.

   Com um possível elenco inicial de Chris Paul, Chauncey Billups, Caron Butler, Blake Griffin e DeAndre Jordan, os Clippers tem tudo pra sair das tradicionais últimas posições da forte Conferência Oeste e disputar um 5o, 6o lugar, indo pros playoffs, como ocorreu da última vez em 2005-2006 (melhor desempenho dos Clippers em sua história). E esse time é, no papel, bem melhor do que aquele. Fez muito bem a direção em ter renovado com o DeAndre Jordan.

   (Nesse link vocês podem ver um vídeo do DeAndre Jordan e do Blake Griffin no momento em que ficaram sabendo que seu time tinha conseguido o Chris Paul.)

   E os Hornets, como ficam? Conseguiram um pivô ok  (Kaman - o que é bom, nesse tempo de vacas magras), um muito promissor SG (Gordon) e uma valiosa pick. Acredito que foi bom pros Hornets, embora eu acredite que a NBA está perdendo uma boa chance de fazer um downgrade para 28 equipes, e melhorar ainda mais o nível da liga - mas isso é outra conversa. Já que isso dificilmente ocorrerá, a liga precisa urgentemente achar um comprador pros Hornets, pra evitar mais situações constrangedoras como a relatada no post anterior.

   A outra possível mega-troca da temporada - Dwight Howard - está parada. Depois do pivô pedir pra ser trocado, a diretoria do Magic permitiu que os agentes do jogador conversassem com representantes de Nets, Mavericks e Lakers. Como não se chegou a acordo algum, e as especulações eram enormes, a equipe de Orlando declarou "fechada" a temporada de conversas sobre Howard. Mas eis que o pivô aparece pra imprensa e diz que nada mudou, ele continua querendo sair, e espera que isso aconteça em breve. Enquanto isso, treina normalmente com os companheiros. Bom, normalmente é uma palavra meio forte numa situação como essa; mas, pelo menos, treina com os atuais companheiros.

   Depois da fracassada tentativa dos Lakers de adquirirem o Chris Paul, só se fala em D12 em LA. Outro concorrente forte são os New Jersey Nets. Vamos ver o que acontece: a pior coisa pra Orlando, a meu ver, seria ter uma temporada carregada de boatos, e com aquele clima de "onde estará Dwight daqui a 5 meses? Daqui a 4 meses?". Isso atrapalha demais o time, além do fato dele poder sair de graça. Então, o jeito é conseguir o possível por ele agora. Talvez esse possível seja Andrew Bynum e Pau Gasol.

   Antes de falarmos das contratações importantes de FA dos últimos dias, vamos falar sobre os anistiados. Já falamos de um, o Billups, que acertou com os Clippers. Mencionamos também o Gilbert Arenas, ainda sem destino. Os novos anistiados são: Charlie Bell, dos Warriors; James Posey, dos Pacers; Baron Davis, dos Cavaliers, e Travis Outlaw, dos Nets - olha os Nets abrindo mais espaço ainda na sua folha salarial. Todas essas anistias eram, de alguma forma, esperadas. Resta esperar pra ver quem as equipes trarão para substituir as peças.

   E, finalmente, a etapa (praticamente) final das contratações de free-agents. Tenho listado algumas das contratações no facebook do Pula 2; aqui, vou apenas comentar algumas das mais importantes:



   Nenê nos Nuggets: o pivô brasileiro, um dos free-agents mais cobiçados, acabou ficando mesmo nos Nuggets, quando ninguém esperava. Os Nets eram os favoritos para ter o pivô, com os Rockets correndo por fora. Mas, no final da contas, acabou mesmo permanecendo em Denver, para alegria dos fãs da equipe. Se o time conseguir manter o Arron Afflalo, pode montar uma base com os novos talentos que possui.

   Marc Gasol nos Grizzlies: outro pivô muito buscado, embora se imaginasse que os Grizzlies o manteriam (era restricted). Teve uma ótima temporada no ano passado, fazendo garrafão dom Zach Randolph, e espera-se que mantenham a sintonia esse ano.

   David West nos Pacers: também bastante procurado, chegou a ficar com um pé nos Celtics. Porém, no final das contas, acabou indo para o (outro) time de Larry Bird. Ótima aquisição para os Pacers.

   Richard Hamilton nos Bulls: excelente acordo para ambas as partes. Para os Bulls, que reforçam seu time na posição que mais necessitavam, a de shooting guard. Além disso, conseguem um pontuador para desafogar um pouco o Derrick Rose. Com uma equipe de Rose, Hamilton, Deng, Boozer e Noah, estão mais fortes do que ano ano passado, quando fizeram a melhor campanha geral da primeira fase. Para o Hamilton, também foi um baita negócio, pois estava preso naquela zona estranha e estagnada que se tornou o Detroit dos últimos anos. Ao invés disso, vai para um contender.

   Jamal Crawford nos Trail Blazers: Crawford era, na verdade, o homem que Chicago queria. Porém, acabou indo pra Portland. Fez uma excelente temporada 2010-2011 com Atlanta, além de ter sido 6o homem do ano em 2009. New York e Sacramento também desejavam o jogador.

   J. J. Barea nos Timberwolves: Terceiro jogador importante que os atuais campeões Dallas perdem (Chandler pros Knicks, e Butler pros Clippers), deverá disputar posição para ser parceiro do Ricky Rubio. Timberwolves se reforçando para essa temporada.

   Mike Bibby nos Knicks: o veterano sai do Heat e acerta com os Knicks. Deve ser o armador reserva, que aproveita seu ainda bom arremesso (como fazia em Miami).

   Vince Carter nos Mavericks: falando em veteranos, Vince Carter nos Mavs. Sério? Acho que o time desse ano dos Mavs está, até o momento, pior do que o do ano passado. Carter é bom jogador pra vir do banco a essa altura. E a boa contratação do Odom não suprime a falta dos 3 jogadores campeões que saíram, na minha opinião.

    Por enquanto é isso, galera. São 8 dias pro início da temporada, e continuamos acompanhando a preparação das equipes. Fiquem ligados também em nosso twitter e facebook. Falando em facebook, aproveito pra divulgar o grupo "NBA Brasil", bem bacana, com muitas discussões interessantes. Vale dar a conferida!

sábado, 10 de dezembro de 2011

E volta o clima de NBA!

Estão tentando passar a perna no Chris Paul. Conseguirão?

    A NBA está de volta! Os training camps recomeçaram, as declarações, novidades, e o mais importante no momento: as trocas e contratações. Apenas recapitulando: todas as medidas legais a serem tomadas já o foram, e ontem (09/12) os clubes já puderam iniciar seus treinamentos visando o início da temporada, no dia 25. Além disso, contratos de jogadores já podiam ser assinados, seja dos draftados, dos free-agents ou através de trocas.

   E nesses 2 dias já tivemos de tudo. Como quem costuma ler o "Pula 2" sabe, esse não é bem um blog de notícias (embora a gente também goste de dar notícias, claro), e sim um blog de análises. Vamos então, comentar alguns dos fatos mais importantes até agora (e fiquem de olho, as atualizações voltam a ser bem mais frequentes agora no blog). Deixaremos pro final a confusão "Chris Paul x Lakers" (também conhecida como "David Stern x o bom senso):

- Brandon Roy se aposentando aos 27 anos: notícia muito triste, mas esperada. Já haviam boatos há algum tempo que a carreira dele não teria grande duração, infelizmente - na época, foi dito que os seus joelhos eram equivalentes aos de um homem de 65 anos. Roy era um ótimo jogador, e não fossem seus problemas físicos, seria uma all-star ainda por muitos anos. Em suas 5 temporadas na NBA, foi calouro do ano, 3 vezes all-star, uma vez escolhido pro "all-nba second team", e uma vez pro "all-nba third team". Reergueu a franquia dos Trailblazers, e deixou como lembrança recente uma virada fantástica nos playoffs passados, contra os futuros campeões Mavericks. Roy fez 18 pontos no 4o quarto, comandando a maior virada no último quarto na história da franquia. Encerrou a carreira com marcas aproximadas de 19 ppg, 5 rpg e 5 apg. Quem tiver interesse nos melhores momentos do Roy nesse jogo, esse é o vídeo:


Só pra complementar a má sorte do Portland, Greg Oden, o homem de vidro, demorará a retornar às atividades, também com problemas físicos. Essa notícia é fácil, é só dar ctrl+c / ctrl+v dos outros anos.

- Já que estamos falando de quem não vai jogar, vamos à sessão "Dispensados":

Richard Hamilton foi dispensado pelo Detroit Pistons. A cláusula de anistia (na qual o jogador continua recebendo o salário, mas este não é computado na questão do salary cap da equipe) não foi utilizada. Chicago é um forte candidato a ser o novo lar de Hamilton, que jogou a carreira toda em Detroit, tendo sido campeão em 2004. Na verdade, o time do Detroit é uma bagunça já há uns 4 anos. E a direção da equipe fica evitando uma reformulação; ou seja, ficam arrastando o cadáver de uma ótima equipe, ao invés de tentar recomeçar. Qualquer mudança por lá me parece interessante.

Vince Carter dispensado pelo Phoenix Suns, e despertando interesse dos Mavericks. A equipe de Dallas, caso de fato o contrate, está fazendo uma aposta, com muito mais chances de perder do que ganhar. Mas estará apostando pouco, então nem faz tão mal. Não acredito que o Carter ainda possa jogar a um nível ao menos razoável, mas vamos ver o que acontece.

Gilbert Arenas dispensado do Orlando Magic através da cláusula de anistia. Essa era tão certa quanto que o Natal cai 25/12. O alto valor do contrato (gazilhões de dólares), e o rendimento abaixo da média já indicavam que isso viria a acontecer. Fico triste quando vejo o que aconteceu com o Arenas. Jogador acima da média, "franchise player" até que teve o problema das contusões, que o tiraram 2 temporadas. Depois, a questão das armas e da "fanfarronice". Em seu retorno, todo mundo comentando do absurdo do seu salário... esperemos que volte a ser pelo menos parecido com o jogador que já foi. Complementando a notícia do Orlando, eles fizeram uma troca com o Boston: Brandon Bass por Glen Davis. Ponto para Orlando.

Chauncey Billups dispensado pelos Knicks, também pela cláusula da anistia. Billups estava feliz da vida em Denver, e foi pra Nova Iorque seguindo o amigo Carmelo Anthony. Aí, no ano seguinte, é mandado embora. Já deu entrevistas dizendo que está magoado, revoltado, etc. O time que o contratar poderá se beneficiar desse estado de "vou mostrar pra todo mundo o erro que cometeram ao me dispensar lá dos Knicks". Billups pode ir para Miami, ou pode até encerrar a carreira, segundo seu agente. Os Knicks conversam com Mike Bibby e J.J. Barea para a posição, embora D'Antoni já tenha dito que não tem pressa pra conseguirem um substituto. Diz que o Carmelo pode conduzir a bola, da mesma forma que o Bird fazia naquele Celtics lendário de 86. Que comparação, hein?

- Ainda na Big Apple, eis a razão pela qual Mike D'Antoni está tão tranquilo: Tyson Chandler é dos Knicks. Como é provável que Marc Gasol permaneça em Memphis, só falta saber o destino de Nenê entre os 3 pivôs top nessa temporada de free-agents. Gosto muito do Chandler, o considero o melhor free-agent do ano. Com isso, os Knicks passam a ter um upgrade de respeito em seu time titular.

- Outra equipe que está se reforçando é o Miami Heat: contrataram o ótimo defensor Shane Battier. Várias equipes tinham interesse em Battier (Lakers, Celtics, Pacers), mas o ex-jogador do Memphis acabou optando por Miami. Pat Riley estava exultante com a contratação. Agora o Heat corre atrás de um pivô - boas chances de levarem o Samuel Dalembert.

- Rapidinhas: Tracy McGrady foi contratado pelos Hawks, recebendo salário mínimo de veterano; alguém acredita ainda no McGrady? / Grant Hill, veterano, renova com os Suns; bom negócio para ambas as partes / Falando em Suns, eles assinaram com Shannon Brown, ex-Lakers. Já os Lakers, assinaram com Jason Kapono. Bolas de 3 pra todos os lados / Thaddeus Young renova com os 76ers; muitas equipes atrás do jovem talento, fez bem o Philadelphia / Caron Butler assina com os Clippers; o time precisava de um jogador na posição. Butler volta de uma grave contusão, e deve ser bastante útil no projeto de renovação dos Clippers.

- Nos terrenos das grandes possibilidades: David West pode ir para os Celtics, que ainda buscam um pivô de origem. Já Nenê tem boas chances de receber passes do Deron Williams nos Nets: recebeu proposta de 70 milhões de dólares por 4 anos.

- Só pra não dizer que não falamos de Dwight Howard: ele foi autorizado a conversar com os Nets, Mavs e Lakers. Acredito que Dallas possa ser um possível destino para o pivô, caso os Nets peguem Nenê e os Lakers peguem Chris Paul.

- E chegamos ao grande assunto da semana até agora. O assunto que tomou a todos de surpresa na manhã de 6a feira; mais um ato incrivelmente controverso de David Stern, que gerou comentários de absoluto espanto, estupefação, raiva, comicidade, ou qualquer outro sentimento. A coluna de ontem do Bill Simmons retrata bem o sentimento em geral da liga, especialmente dos atletas (quem quiser, pode ler a coluna aqui).

  A essa altura todo mundo já sabe que o David Stern barrou a troca que foi acertada na noite de quinta-feira entre os Lakers, os Rockets e os Hornets (através de seu GM, pois o time pertence à liga, como sabemos). Na troca, os Lakers cederiam Pau Gasol para Houston e Lamar Odom para New Orleans. Os Rockets cederiam Luis Scola, Kevin Martin e Goran Dragic para os Hornets, além de uma escolha de 1a rodada no próximo draft. New Orleans cederia Chris Paul para os Lakers.

  Todos aceitaram a troca, que chegou a ser oficial, com todos os jogadores sendo informados de seus novos destinos. É sempre chato perder uma super-estrela como Chris Paul, é claro. Mas, em sete meses essa super-estrela vai sair de graça, de qualquer forma. Então, melhor conseguir o máximo possível por ela: Luis Scola, Lamar Odom, Kevin Martin, além de uma escolha de 1a rodada estava ótimo, segundo muita gente que acompanha a liga. Muitos consideraram, entre os 3, os Hornets como sendo os grandes ganhadores na troca.

   Eis que surge, do alto de seu pedestal, o todo-poderoso David Stern cancelando a troca. Segundo muita gente da imprensa americana, isso teria sido por pressão de outros donos. Stern alega que, como a liga é dona dos Hornets, eles devem zelar pelo bem da franquia, e que a troca não favorecia New Orleans. Como assim? E perder o jogador de graça favorece a franquia? Paul já deixou claro que não iria assinar extensões com os Clippers ou os Warriors: que franquia, então, vai gastar uma fortuna, perder seus principais jogadores para ter um jogador apenas por um ano? Dessa forma, ou seja, a forma de Stern, os Hornets vão acabar como os Cavaliers, sem jogador, sem dinheiro e sem peças de reposição. Nessa troca cancelada, o time ganharia um ótimo pontuador (Martin), um guerreiro no garrafão (Scola) e simplesmente o melhor 6o homem do ano passado (Odom), os 3 com bastante experiência.

   Stern alegou que os Hornets deveriam receber mais, como jogadores jovens ou mais escolhas de primeiro round. As partes envolvidas voltaram a conversar, e um acordo pode surgir nas próximas horas. Claro, se passar pelo aval de David Stern. A princípio, não seria problema ele bloquear a negociação, pois a equipe pertence à liga (o que também é errado, e não parece surgir solução rápida - meu voto é por uma NBA com menos equipes, 28 talvez?). O problema é que o GM dos Hornets estava lá, negociando, e aceitou a proposta. Ou seja, estava lá fazendo papel de palhaço, pois sua autoridade foi reduzida a frangalhos pelo posterior cancelamento da troca.

   Eu pessoalmente achei a troca justa para as 3 partes.Lakers e Rockets perdem mais jogadores, pois recebem jogadores de melhor nível; talvez os Lakers pudessem dar também sua 1a escolha do ano que vem para os Hornets, e aí a troca ficaria mais justa: New Orleans teria 2 novas picks de primeiro round, e 3 jogadores experientes de muito bom nível técnico.

Aposentadoria, Stern? Não? Tem certeza?

   Vamos ver o que acontece nas próximas horas. Já começa bem quente o mercado de jogadores, e daqui até o Natal ainda veremos muita coisa.

Update: Lakers se retiram da troca por Chris Paul. Havia uma melhora na proposta, com os Lakers dando escolha de primeiro round pros Hornets, e os Rockets mandando mais jogadores pra New Orleans. Parece que ainda assim a liga (Stern) não estava satisfeito. Os Lakers então se retiram da troca, e já negociaram Lamar Odom com os Mavs. Aparentemente, o foco agora é tentar Dwight Howard, oferecendo Pau Gasol e Andrew Bynum, e assumindo o contrato ruim do Turkoglu. Quanto aos Hornets, estão numa situação complicada, pois está cada vez mais difícil passar Chris Paul, e podem acabar o perdendo de graça daqui a 7 meses.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Mini-post: seguem os rumores

E os jogadores já podem voltar ao escritório

    Enquanto o sindicato dos jogadores ainda está sendo remontado (fator importante para o fim do lockout) e o documento final do novo acordo salarial está sendo preparado, os jogadores já ganharam acesso novamente aos ginásios dos seus times, para atividades leves. Treinos de verdade só devem ocorrer a partir do dia 09/12, conforme agendado.
 
    Outra mudança é que os times já podem se comunicar com os jogadores free-agent e com outros clubes. Porém, assinatura de contratos só mesmo a partir do dia 09/12.

    Nesse meio tempo, a enxurrada de boatos e rumores que surgem é inacreditável. Alguns, inclusive, são repetições de anos anteriores (por exemplo, Lakers e Knicks querem todo mundo top, tipo Howard, Chris Paul...). Vamos procurar reproduzir alguns dos mais sensatos (ou quase isso):

    - Tyson Chandler parece que realmente sairá de Dallas. Surpreendendo a todo mundo (inclusive outros GM) que achava que com o título do ano passado os Mavericks iriam priorizar a renovação do pivô, isso não está acontecendo. Com isso, ótimo defensor Chandler está se sentido renegado a segundo plano, e já dá entrevistas dizendo que dificilmente ficará em Dallas. Dirk Nowitzki era um dos que defendia a rápida renovação do pivô, e não deve estar satisfeito com a situação. Vamos ver como isso se desenrola.

Temos boas chances de ver o Chandler com outro agasalho esse ano

    - Já no primeiro dia de "ligações permitidas", representantes das seguintes equipes ligaram pros agentes do Nenê: Nuggets, Nets, Warriors, Rockets, Pacers, Clippers e Trail Blazers. Repito, isso só no primeiro dia! Está cada dia mais forte o boato de que, entre esses, os Nets estariam à frente, e poderiam ter o pivô na próxima temporada.

    - E lá vamos nós com o boato eterno "D12 nos Lakers" em 2012-2013. Agora, a notícia é que o chefão da equipe deu carta branca pra incluir o Bynum numa possível transação. Seria uma troca envolvendo também os Bucks, que ficariam com Bynum e mandariam Bogut pro Magic, que mandaria Howard pros Lakers. A equipe californiana ainda cederia draft picks e rookies na troca. Alguém acredita?

    - Outro telefone que tocou bastante foi o de Jamal Crawford. O shooting guard recebeu ligações de Nets, Hornets, Bulls, Heat, Lakers, Mavericks, Suns e Trail Blazers. Como teve uma boa temporada vindo do banco dos Hawks, Crawford serve tanto como titular em times jovens se remodelando, como sexto homem em times que buscam o título. Portland surge como um forte candidato a contratá-lo. Falando em Portland, parece que eles vão mesmo dispensar Brandon Roy sob a tal nova "cláusula de anistia". Falta ainda a direção da franquia conversar com o atleta.

    - Marc Gasol provavelmente ficará onde está. A franquia já manifestou o desejo de igualar qualquer oferta que chegue ao atleta, exercendo seu direito de mantê-lo. No que faz muito, aliás. Assistir aos jogos dos Grizzlies nos playoffs foram extremamente divertidos! Foram meu time favorito de assistir, junto com os Mavericks e suas viradas.

    Bom, chega de rumores nesse mini-post. À medida em que coisas reais comecem a acontecer (provavelmente, a partir de 6a da semana que vem), vamos colocando aqui. Pra terminar, relembro a quem perguntou: haverá sim All-Star Game nessa temporada, e será realizado em Orlando.

   Atualização: depois do post fechado e publicado, chega a notícia dada pelo agente do Deron Williams de que ele não assinará extensão com os Nets. Ou seja, no verão que vem, será free-agent. Isso pode alterar muita coisa, inclusive uma possível ida do Nenê para os Nets. Vamos ver qual a reação da franquia .

terça-feira, 29 de novembro de 2011

A melhor notícia do semestre (e, claro, já rolam os rumores)

Comissário David Stern e Billy Hunter, representante dos jogadores

   Boas novas:


   Depois de 149 dias sinistros de lockout, eis que no sábado passado chega pela manhã a notícia que todo fã da NBA no planeta estava esperando: os representantes dos jogadores e dos donos das franquias chegaram a um acordo! Precisei ler várias vezes as notícias nos diversos sites e twitter para acreditar.

   As coisas ainda não estão 100% fechadas; faltam ainda ajustes e providências. Porém, o mais difícil já foi conseguido, que era o acordo entre as partes.Tanto que já estão sendo agendadas as principais datas:

09/12: início dos treinamentos
09/12: abertura do mercado free-agent
25/12: início da temporada regular

   A temporada regular teria 66 jogos, e haveria inclusive o All-Star Weekend.

   As providências que faltam serem tomadas são:

  - remontagem do sindicato dos jogadores, que foi desfeito para a entrada das ações na justiça (esse processo já deve estar em andamento a essa altura);
  - terminado esse processo, os representantes dos donos e os dos jogadores irão escrever o documento oficial do acordo salarial (duração de 10 anos), conforme já foi acertado entre as partes (isso deve ter início ainda essa semana);
  - documento pronto, as duas partes vão levar a proposta para votação interna. Obtendo maioria entre os donos (ou seja, 15 votos) e maioria entre os jogadores (216 votos), tudo certo para iniciar a temporada nas datas mencionadas acima. Essas votações devem ocorrer por volta do dia 05.

   Porém, além dos seus representantes, a maioria dos jogadores já manifestou o desejo de entrar logo em quadra, e vários estão comemorando pelas redes sociais o fim do lockout. O mesmo acontece entre os donos, que estão felizes com o acordo. Ou seja, a chance de tudo melar é muuuuuuuito pequena, menor que o Tyrone Bogues e o Earl Boykins. Enfim, até o dia 08/12 tem que estar tudo pronto pro início dos treinos e do mercado free-agent no dia seguinte.

Pode comemorar, galera!

   Os detalhes do acordo são gigantescos: quem quiser se aprofundar no assunto, pode ler o memorando que o Billy Hunter mandou para os atletas, onde ele detalha vários pontos, garantindo que os jogadores não serão prejudicados; o memorando está em pdf, e é só clicar aqui.

   David Stern mencionou ainda uma "lista B", de assuntos menos importantes e que seriam ainda discutidos, provavelmente na mesma reunião conjunta para escrever o documento oficial. Acredito que sejam os fatores mencionados por Hunter no 3o ponto da primeira página do documento (disciplina, testes anti-drogas, etc.), mas pode ser outra coisa.

Todos comemoram a volta da NBA


   Rumores:

   Como não poderia deixar de ser, vários rumores começam a pipocar com a proximidade de abertura do mercado. Vamos a alguns deles:

   - Chris Paul indo para os Knicks na temporada 2012-2013. O repórter Chris Broussard, da ESPN, diz que o desejo de Paul é jogar pelos Knicks assim que se tornar free-agent. Uma outra possibilidade seria fazer um contrato de extensão com os Clippers.

   - Falando em Clippers, o mesmo Broussard diz que o sonho da equipe é trazer Dwight Howard para Los Angeles, fazendo garrafão com Blake Griffin. Inclusive, Griffin seria a única peça não-trocável que eles estariam dispostos a negociar pelo D12.

   - Utah Jazz: Al Jefferson e Paul Millsap estariam sendo oferecidos pela equipe, animada com os draftados Kanter e Favors.

   - Ainda segundo o repórter da ESPN, os Celtics estariam dispostos até a trocar Rajon Rondo por algum jogador que pontue mais, tirando assim um pouco do peso das costas do Pierce.

   - Outro que pode sair, de acordo com o site Boston Herald, é o Glen Davis. New Jersey, Orlando, Denver, Atlanta, Detroit e New Orleans estão entre os possíveis destinos - além do próprio Boston, claro.

   - Miami Heat: um dos times que não saiu dos noticiários em momento algum na temporada passada. Agora, estão desesperados na busca por um pivô. O sonho deles no momento é ter Nenê no elenco, e eles devem repetir a proposta que fizeram ano passado para os Nuggets: oferecer Mike Miller e Udonis Haslem. A dificuldade para sair esse acordo é o próprio Nenê, que teria uma redução e tanto em seu salário.
   No final da temporada passada, o brasileiro declarou que o principal fator para escolher uma proposta não seria dinheiro, e sim atuar em um time bom, com chances de ser campeão. Aí tem uma: porém, no final das contas, a grana sempre conta um pouco. Além disso, ele deve ter várias propostas nesse curto mercado que teremos.
   Se não puder ter Nenê, o Heat deve buscar mesmo o Dalembert, que inclusive manifestou desejo de jogar em Miami. Como também devem renovar com Mario Chalmers, provavelmente vão ter que oferecer o Mike Miller por aí, talvez trocando por um jogador barato (fonte: Brian Windhorst, da ESPN).

   - Andrei Kirilenko voltando: são vários os possíveis destinos do AK-47. Dizem que ele sonha em morar na California, e poderia jogar por Lakers ou Clippers. Nets, Magic e Jazz são outros possíveis destinos.

   - Possíveis destinos de Kurt Thomas nesse mercado: Chicago (que já demonstrou interesse em renovar), Miami (onde foi draftado originalmente), Dallas e New York.


   Bom, ficamos por aqui, esperando o desenvolvimento que vai oficialmente encerrar o lockout na semana que vem. Ah, e toda a parte de rumores listada acima foi coletada no site "I am a GM", que tem filtrado bem os boatos que circulam pela internet.


As cheerleaders comemoram o retorno da NBA!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

O que os jogadores estão comentando...

E a situação só piora...


   Como o twitter tem sido ferramenta de anúncios, manifestações, entrevistas, vamos a uma pequena seleção do que tem sido dito pelos jogadores em atividade sobre a atual situação do lockout.

   Só atualizando para quem não acompanhou: os jogadores se reuniram na segunda-feira (os 30 representantes dos times, mais alguns extras), e decidiram recusar o ultimato (mais um) feito pela liga. Com isso, o sindicato dos jogadores foi transformado em associação, e os jogadores estão entrando com um processo coletivo anti-truste contra a NBA. No final, isso significa que temos uns 95% de chance de não ter temporada alguma 2011-2012, e uns 5% de chance de termos uma temporada bem curta (tipo os 50 jogos da temporada 1998-1999).

   No domingo à noite, véspera do encontro dos jogadores, a liga e os donos dos times resolveram fazer uma entrevista via twitter, de surpresa. A intenção era, como tem sido sempre, posar de bons moços, e tentar colocar nos jogadores a culpa pelo lockout. Foi um tiro no pé, pois as respostas pareciam ensaiadas, não diziam nada de substancial, apenas aquela coisa de "estamos lutando pelo bem de todos". Serviu mais para enervar os jogadores do que qualquer outra coisa.

   Enquanto aguardamos o desenrolar dos fatos, vamos à alguns posts de jogadores sobre o lockout:

Kevin Durant (Oklahoma): "Tirem logo da cabeça a idéia de que os donos das franquias e a liga se preocupam com os fãs; eles se preocupam apenas com eles mesmos... não ligam nem para os jogadores."


Ricky Rubio (Minnesota): "Dia triste para os amantes do basquete. Espero que ainda possamos jogar esse ano. É difícil, mas temos que manter a esperança."


Luis Scola (Houston): "Acho que, a essa altura, todos os jogadores deveriam votar, não apenas os 30 representantes."


Pau Gasol (Los Angeles Lakers): "Isso não significa que não haverá temporada. O sindicato (associação) e a liga ainda terão 45 dias para chegar a um acordo antes que a temporada seja cancelada."


Lamar Odom (Los Angeles Lakers): "o lockout me dá muita tristeza! Um alô para os vendedores, o pessoal da manutenção das quadras, os câmeras, o pessoal que trabalha no estacionamento. Deus me deu um talento, jogar basquete."


Dwyane Wade (Miami): "Por quê todas as suas 'soluções' apenas significam sacrifícios para os jogadores? O que os donos das franquias cederam até agora de importante?"  (pergunta feita à liga, na entrevista de domingo à noite).



Dirk Nowitzki (Dallas): "Que tenham muita paciência." (respondendo à pergunta de um internauta, que indagava o que os fãs dos Mavericks deveriam fazer enquanto não se resolve o lockout).


Wilson Chandler (Denver): "Uns chamam de 'ganância', outros chamam de 'reconhecer o seu valor'. "


Rodney Stuckey (Detroit): "Esse lockout está realmente acontecendo agora? Estou entediado, acho que é hora de voltar pra faculdade e terminar a graduação."


Kyrie Irving (Cleveland): "As pessoas estão achando que o lockout é uma pidada... uma piada é quererem abusar dos rookies, isso não vai acontecer."




Só lembrando que o Pula 2 também tem o seu twitter, pula2nba . Na medida em que novos acontecimentos se desenrolem, vou postando no twitter e no facebook. E pelo menos uma vez por semana espero postar algo novo por aqui. 

sábado, 12 de novembro de 2011

Lockout continua / Lista da ESPN

    Enquanto a greve chega ao seu 134o dia, (ou seja: mais 2 dias repletos de reuniões entre as partes essa semana não deram em nada), vamos fazendo o que todo blog/site/revista está fazendo: conversando e fazendo listas.

    Só pra registrar: depois de 23 horas de reunião entre as partes em 2 dias, os donos das franquias fizeram uma oferta, anunciada por eles como oferta final, sem mais negociações. A oferta é um pouco melhor do que a anterior, mas ainda considerada ruim pelos jogadores. Agora haverá uma votação entre os jogadores, para decidir se aceitam ou não. Caso aceitem, a temporada começará dia 15 de dezembro, e cada time terá 72 jogos (um corte bem pequeno se comparado com a duração da greve). Os playoffs e a final começariam com uma semana de atraso em relação ao planejado.

    Caso os jogadores não aceitem... bom, nem é bom pensar nisso agora: podemos perder a temporada inteira 2011-2012. A liga diz que se a oferta não for aceita até o dia 15 (terça-feira), as futuras propostas serão bem piores. Já existem jogadores pensando na hipótese de uma ação conjunta na justiça.

    Voltando ao assunto das listas: já fizemos algumas aqui no Pula 2 pra passar o tempo (e nada que a maldita greve acaba). Vamos, então, a mais uma: a ESPN americana fez um ranking dos 500 (!!!) melhores jogadores da NBA na atualidade. Como tempo é dinheiro, vamos discutir apenas o top 10, que é o que realmente importa, certo?

    Antes disso, vamos ver como se saíram os brasileiros: Nenê ficou na 31a posição, a frente de gente como Joe Johnson, Andrew Bogut, Andre Iguodala, Ray Allen e Tyson Chandler, por exemplo. Anderson Varejão ficou em 85o, a frente de Caron Butler, Andre Miller, J.J. Barea e Kendrick Perkins. Leandrinho ficou em 150o, a frente de Hedo Turkoglu, Chris Andersen, Mike Miller e Gilbert Arenas (quem diria, hein, Arenas... até capa de jogo ele já foi!). Tiago Splitter ficou com a posição 226o, a frente de Ben Wallace, Peja Stojakovic e Nate Robinson, entre outros. Outros jogadores em posições baixas: Michael Redd em 252o, Raja Bell em 265o e Yi Jianlian em 280o.

    Agora sim, vamos aos 10 melhores jogadores atualmente na NBA, de acordo com a ESPN americana. O ranking foi feito da seguinte forma: eles pegaram cada jogador atual da NBA e pediram a 91 especialistas sobre a liga para que dessem notas de 0 a 10 para esse jogador baseados nas qualidades ATUAIS do jogador. Fizeram a média de cada um, e esse é o resultado do topo, com meus comentários. Sintam-se livres para comentarem o que acharam:


10) Blake Griffin (Clippers) - PF, 22 anos / 1 temporada / Stats 2010-2011: 22.5 ppg, 12.1 rpg, 3.8 apg


Achei meio exagero colocar o Griffin em 10o, depois de apenas 1 temporada. É óbvio que se trata de um ótimo jogador, mas ainda tem muito o que crescer em vários aspectos (defesa, psicológico, etc.).
Mas no futuro tem tudo pra ser um dos 10 melhores sim.


9) Deron Williams (Nets) - PG, 27 anos / 6 temporadas / Stats 2010-2011: 20.1 ppg, 4.0 rpg, 10.3 apg


Sem dúvida um dos 5 melhores PGs da liga. Mas acho que não merecia entrar nesse top 10, depois da última temporada. Pode ser que nessa temporada consiga render mais nos Nets, e voltar aos bons tempos do Jazz.




8) Derrick Rose (Bulls) - PG, 23 anos / 3 temporadas / Stats 2010-2011: 25.0 ppg, 4.1 rpg, 7.7 apg


Mais uma discordância, dessa vez ao inverso: acho que o Rose deveria estar melhor posicionado. Não só pelo fato dele ter sido MVP da temporada com apenas 23 anos, e com um nível de talento incrível na liga. Basta ver como ele levou o Chicago Bulls à melhor campanha da liga, mantendo o mesmo nível da equipe mesmo quando jogadores chaves estavam lesionados. Acho que ele deveria ter ficado entre os 5 primeiros dessa lista.




7) Kobe Bryant (Lakers) - SG, 33 anos / 15 temporadas / Stats 2010-2011: 25.3 ppg, 5.1 rpg, 4.7 apg


Assim como Rose acima, outro que foi colocado numa posição muito baixa. Kobe ainda é, facilmente, um dos 5 melhores jogadores da liga, sem dúvida, em minha opinião. Os números da última temporada apontam pra isso (além dos 2 títulos nos dois anos anteriores).




6) Kevin Durant (Thunder) - SF, 23 anos / 4 temporadas / Stats 2010-2011: 27.7 ppg, 6.8 rpg, 2.7 apg


Posição justa pra ele, na minha opinião. Poderia até ser 7o, o que mostra o nível de talento que a NBA tem hoje. O que me irrita ainda mais, por ver que estamos próximos de perder uma temporada inteira. Só nos resta torcer para que a proposta seja logo aceita.




5) Dirk Nowitzki (Mavericks) - PF, 33 anos / 13 temporadas / Stats 2010-2011: 23.0 ppg, 7.0 rpg, 2.6 apg


Posição justa pra ele também. Talvez pudesse ficar até em uma melhor posição, pela regularidade ao longo dos anos, e pelo playoff fantástico que fez ano pas sado, quando levou o Dallas ao título inédito.


4) Chris Paul (Hornets) - PG, 26 anos / 6 temporadas / Stats 2010-2011: 15.9 ppg, 4.1 rpg, 9.8 apg


Mesmo caso do Deron Williams: talento indiscutível, um dos melhores PGs da liga. Mas que atualmente não está numa fase tão boa quanto esteve há uns 2 ou 3 anos. Porém, só podemos esperar coisas boas dele, que ainda é jovem, e deve ainda permanecer no topo dos armadores por um bom tempo. Nesse momento, não mereceria a 4a posição.




3) Dwyane Wade (Heat) - SG, 29 anos / 8 temporadas / Stats 2010-2011: 25.5 ppg, 6.4 rpg, 4.6 apg


Se o Miami Heat ofereceu resistência ao Dallas Mavericks nas finais da temporada passada, foi graças à Dwyane Wade. Com o sumiço de Lebron James da série final, Wade chamou para si a responsabilidade, e jogou incrivelmente bem, mostrando que pode levar o time nas costas se necessário.   Fez uma ótima temporada, e merece estar entre os primeiros.




2) Dwight Howard (Magic) - C, 25 anos / 7 temporadas / Stats 2010-2011: 22.9 ppg, 14.1 rpg, 2.4 bpg


Eu tenho a impressão de que todo ano cria-se a expectativa de que será o ano em que o Howard dominará completamente a liga, tipo Shaq-style, e será unanimidade como MVP, só pra começar. Ele até tem melhorado seu jogo lentamente, temporada após temporada: mesmo assim, nunca chega o ano dele. Concordo com o Bill Simmons quando ele diz que um cara com o físico do Dwight deveria ser muito mais dominante do que ele é. E o que acontece muitas vezes é exatamente o contrário: em várias partidas vimos o Orlando jogando melhor quando seu super-pivô está no banco. Temporada passada foi incrível como o Magic foi eliminado prematuramente pelo péssimo time dos Hawks. Por tudo isso, não colocaria o Dwight no meu top 5.




1) Lebron James (Heat) - SF, 26 anos / 8 temporadas / Stats 2010-2011: 26.7 ppg, 7.5 rpg, 7.0 apg


E o primeiro lugar ficou com o Lebron James. Acho justo, embora entenda que tenha sido polêmica (como foi) essa escolha. É claro que a última impressão que tivemos do Lebron foi muito ruim: foi o completo desaparecimento dele das finais, especialmente no 4o quarto das partidas. Mas, do início da temporada até o início das finais, Lebron jogou muito, sendo o melhor jogador da temporada regular, depois do Rose (em minha opinião). No playoff foi a mesma coisa: uma série de apresentações espetaculares, até que vieram as finais e tudo mudou. Mas a estatística dele na temporada passada, tão boa quanto nos 2 anos anteriores em que foi MVP e carregou seu antigo time nas costas, faz com que ele de fato seja o melhor (ou um dos melhores) jogadores da liga no momento.




Bom, essa foi a lista da ESPN americana. Falei tanto de top 5 no post que coloco aqui quais seriam meus jogadores top 5 da liga no momento: Rose, Lebron, Dirk, Wade e Kobe. Só não me perguntem em que ordem, hehehehe... e então, o que acharam da lista da ESPN?

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Pra passar o tempo

Steve Nash não aguenta mais esperar o fim da greve

    Enquanto o lockout não chega ao fim (já estamos no 123o dia), só nos resta torcer para um término o mais rápido possível. Alguns analistas americanos acreditam que os jogadores vão acabar concordando com a divisão de 50-50 dos lucros com os donos das franquias, que não querem ceder nada de sua proposta  inicial. Seria a única forma de não haver um cancelamento da temporada, que seria péssimo para os jogadores.

    Mas chega de assuntos chatos! Hoje quero fazer algo mais leve: uma pesquisa rápida, ou uma brincadeira, se preferirem, pra ajudar a passar o tempo nessa greve. É o seguinte: se você pudesse escolher qualquer jogador da atualidade, de qualquer lugar do mundo, para jogar no seu time, que jogador seria esse?



    Vale de tudo:

- jogador pra levar o time nas costas (tipo Lebron, Wade, Rose, etc.)
- jogador ótimo pra fechar partida (Carmelo, Kobe, Ellis, ...)
- os em ótima forma (Nowitzki, Durant, ...)
- jogador clássico que precisa ganhar um anel (Nash)
- jogador veterano sumido que você quer trazer de volta (Iverson)
- especialista de 3 (Allen)
- um baita craque em um time ruim (Chris Paul, Deron Williams)
- um pivô que seu time precisa muito (Howard, Noah, Nenê)
- jogador veterano, estilo tranquilão, que você é fã (Duncan)
- um pra botar respeito e fazer o time todo se matar na defesa (Garnett)
- um pra enterrar na cabeça de todo mundo (Griffin)
- jogador que joga fora da NBA mas você acha que seria bom lá (Huertas)
- ou até um que esteja na fossa porque deixou de ter tudo isso em casa com o divórcio (Humphries)

Sessão fofoca: pô, Kris Humphries. Nem 3 meses de casamento com a Kim Kardashian?


   Enfim, qualquer jogador tá valendo. Deixe seu voto aqui, e no fim de semana eu divulgo os mais votados. Até lá!

sábado, 29 de outubro de 2011

A semana do "quase" (de novo)

Até as cheerleaders choram por uma temporada ameaçada


   E lá se vão 120 dias de lockout, e lá se vai o mês de novembro da temporada regular. Ontem o comissário David Stern divulgou que a segunda metade de novembro também está cancelada, e que é impossível termos uma temporada completa, com 82 jogos.

   Relembrando que a última vez em que tivemos uma temporada curta foi na temporada 98-99, quando cada time teve apenas 50 jogos, e não houve All-Star Weekend. Naquele ano de 99, os jogos só se iniciaram no começo de fevereiro.

   Esperemos que o mesmo não aconteça esse ano. Depois de vários encontros do "quase", e das reuniões de 23 horas em 2 dias seguidos, eis que, numa nova reunião da 5a feira, surge a esperança de uma resolução. Vários jornalistas americanos, com boas fontes, divulgaram que ainda essa semana terminaria o lockout. No final do dia, as duas partes saíram bastante otimistas, prontas para se encontrar no dia seguinte, 6a feira.

   Porém, ontem à noite, foi divulgado que as partes ainda não chegaram a um acordo sobre a divisão dos lucros da NBA (os donos das franquias continuam exigindo aumento de sua parte de 43% para 50%, enquanto os jogadores aceitam o aumento até 48%). Com isso, novos jogos cancelados, e ainda a incerteza sobre a temporada.

   Ainda não existe data para um novo encontro. Com esse cancelamento do mês de novembro, cada parte perde, aproximadamente, 400 milhões de dólares. Muito mais do que os 2% de diferença que ainda mantém o lockout. Obviamente, os jogadores saem perdendo mais, pois a carreira deles é limitada, enquanto a dos donos de franquia não.

   Eu esperava que o próximo post aqui no "Pula 2" fosse sobre o término da greve, e a retomada das contratações, treinamentos, etc. Mas infelizmente ainda não foi agora. Só nos resta torcer para que a temporada comece o quanto antes, evitando assim a perda de mais partidas.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

A greve (lockout) e os jogadores mais prejudicados



   Bom, a greve da NBA já completou 102 dias, e como a maioria já deve saber, começou a causar estragos na temporada regular. O comissário da NBA, David Stern, já anunciou o cancelamento das 2 primeiras semanas da temporada regular, que começaria dia 01/11, e agora está prevista, numa expectativa otimista, para o dia 15/11.

   Foram em torno de 100 jogos cancelados, o que significaria, aproximadamente, que cada time faria agora 78 e não mais 82 jogos na temporada. Ainda é um corte pequeno, mas que pode aumentar bastante se um acordo não se realizar nos próximos dias. Lembremos que a temporada 98-99 teve apenas 50 jogos por causa de uma greve como essa.

   Não quero entrar no mérito de quem tem razão, embora esteja mais inclinado a estar do lado dos jogadores. E isso por diversas razões: são eles que fazem o espetáculo, atraem o público, vendem camisas, atraem mídia, etc. Além disso, a carreira de um dono de franquia pode durar 30, 40 anos facilmente. A de um jogador da NBA dificilmente chega a 20 anos; logo, eles têm que correr atrás dos seus interesses. E só o fato deles estarem aceitando uma redução no seu montante de ganhos (de 57% do faturamento da NBA para 53%, aumentando o percentual das franquias de 43% para 47%) já mostra a boa vontade com que eles estão encarando a negociação. Mas repito, essa é apenas a minha opinião.

   A questão é que a greve é ruim para todas as partes: os donos das franquias, os jogadores, toda a mídia que cobre o campeonato, e também para nós, os fãs. Só nos resta torcer para que um acordo seja logo alcançado, para que esse lockout tenha fim.

   O que quero destacar nesse post é o lado dos jogadores, que é o que nós acompanhamos mais de perto (alguém sabe de cabeça o nome de um dono de franquia, sem ser o do Dallas ou do Lakers?). É óbvio que todos saem perdendo com a greve, mas quais serão os mais prejudicados? Criei 3 grupos, e ilustro cada um deles com alguns jogadores. Vamos a eles:


1) Jogadores veteranos entrando pra história:

Nessa categoria coloco os jogadores que estão nos seus últimos anos de carreira, ou saindo do seu auge. Jogadores que indubitavelmente estarão no Hall da Fama da NBA, e que terão suas camisas aposentadas quando se aposentarem. Podem estar ou não bem posicionados em rankings históricos (fiz 2 posts após o término da temporada, destacando alguns rankings: você pode acessá-los por aqui a parte 1 e a a parte 2).

Nesse grupo poderíamos colocar jogadores como Kobe Bryant, Tim Duncan, Kevin Garnett, Dirk Nowitzki, Paul Pierce, Jason Kidd, Steve Nash, Ray Allen, Manu Ginobili e Chauncey Billups.

Nash já tem 37 anos e 0 anel. Mas ganhou uma lapdance da Nicki Minaj

Em um patamar abaixo, temos jogadores como Richard Hamilton, Andre Miller, Ben Wallace, Marcus Camby, Theo Ratliff e Jermaine O'Neal.


2) Jogadores no auge de suas carreiras (ou em ótima fase):


Aqui coloco jogadores que estão simplesmente no auge da sua forma, tanto técnica quanto física, ou estão jogando muito bem em uma equipe vitoriosa. Ou seja, jogadores que detestariam perder um momento desses sentados no sofá da sala, ou jogando em alguma outra liga do mundo.

Podemos listar jogadores como Lebron James, Dwyane Wade, Derrick Rose, Kevin Durant, Dwight Howard, Carmelo Anthony, Deron WilliamsChris Bosh, Rajon Rondo, Chris Paul, Tony Parker, Zach Randolph, Kevin Love, Marc Gasol, Monta Ellis e novamente Kobe Bryant, Dirk Nowitzki e Jason Kidd.

Wade sem poder retirar o amargo da derrota nas finais (e sem poder ver as Heat Dancers)


3) O restante: jogadores free-agents melhor cotados e iniciantes adquirindo experiência:


Finalizo juntando dois grupos distintos: os jogadores free-agents que estavam na lista dos mais cobiçados, e os jogadores que estão iniciando, naquela fase de ganhar experiência, "sentir o jogo", aprendendo como se virar entre os grandes da NBA.

Aqui coloco: Nenê, Marc Gasol (de novo), David West, Tyson Chandler (novamente), Thaddeus Young, Jason Richardson, Glen Davis, Blake Griffin, John Wall, DeMarcus Cousins, Tyrekee Evans, Stephen Curry e Brandon Jennings.


"Estou fora do ressurgimento do basquete brasileiro. E sem contrato, em lockout."




E com mais ou menos a mesma expressão do nosso Nenê na foto acima, encerro esse post, sempre na espera de que uma nuvem de bom senso surja entre as partes envolvidas nesse lockout.