Conseguimos!
E a primeira rodada dos playoffs chegou ao seu final. E que final: com a surpreendente eliminação daquele que foi o melhor time da liga em 95% da temporada, os Spurs. Antes de falar dessa série (e também da Atlanta x Orlando, que prometi), vamos ver como ficaram as semis:
Atlanta (5) x Chicago (1)
Miami (3) x Boston (2)
Dallas (3) x Lakers (2)
Memphis (8) x Oklahoma City (4)
A partir de agora, só jogão! Ué, mas não era só jogão no playoff? Mais ou menos. A maioria das séries foi boa, talvez com exceção de Oklahoma x Denver e da péssima Atlanta x Orlando.
Aliás, esse confronto serviu pra desmascarar a idéia que muita gente teve de que, com a recente movimentação de jogadores nessa temporada, o leste ficou mais forte que o oeste. Uma grande balela. O oeste continua bem mais forte, mesmo perdendo jogadores do calibre de: Carmelo Anthony, Amare Stoudemire, Deron Williams, Carlos Boozer, etc. Só isso já dá a idéia de como era desequilibrado antes.
O ótimo blog Bola Presa fez um post esse ano tentando esclarecer porque o oeste vem dominando o leste há tanto tempo (desde que Jordan saiu dos Bulls, talvez?). Uma das hipóteses a que chegaram era pela qualidade dos GM's e dos olheiros (está aí o San Antonio que não nos deixa mentir). Mas seja pela razão que for, o oeste continua mandando. É só ver que qualquer um dos 8 classificados no oeste está jogando mais do que Orlando e Atlanta, 4o e 5o colocados no leste! Ora, talvez até Houston ou Phoenix, 9o e 10o, apresentassem um basquete melhor.
Os 6 jogos foram de muito baixo nível técnico, o que surpreende especialmente pelo Orlando Magic, vice-campeão da NBA há 2 temporadas. Do Atlanta já não se espera muita coisa mais do que chegar nos playoffs e talvez passar pra segunda rodada. É o que a franquia tem feito nos últimos anos. Mas do Orlando se esperava muito mais, e eles foram dominados pelos Hawks, que poderia ter fechado antes do sexto jogo.
Aí vem a pergunta: porquê esse desempenho tão ruim do time de Orlando, se justamente a cada ano o Dwight Howard, estrela maior da compania, só vem melhorando? Nesse ano ele teve sua média mais alta de pontos (disparada) e de roubo de bolas. Foi a segunda melhor temporada em rebotes e aproveitamento de lances livres, e a terceira melhor em tocos. O D12 vem melhorando a cada ano. Isso deveria tornar o Magic ainda melhor, certo? Mas não é o que ocorre.
É difícil imaginar o que acontece, então. Eu imagino que seja responsabilidade tanto do Van Gundy quanto do Dwight. A impressão que dá é que o time não sabe o que fazer, como se tivesse apenas duas opções: jogar completamente em função do pivô (e aí facilita a marcação adversária), ou deixar ele completamente de fora (e desperdiçar seu principal talento), e tentar o jogo de infiltrações e bolas de 3.
E se a sua principal estrela meio que "atrapalha" o time, algo está muito errado. E aí acredito que cabe ao técnico ajustar isso, e ao próprio D12 cobrar isso. O que não dá é para o time continuar como está: ser eliminado na primeira rodada dos playoffs pra um time perfeitamente "derrotável" é demais para as pretensões de uma equipe com o elenco do Orlando Magic.
Falado em derrotas na primeira rodada dos playoffs... chegamos à série Memphis x San Antonio, e vimos história sendo feita: como tudo sabe, essa foi apenas a 4a vez que um 8o colocado elimina um 1o, desde 84, quando os playoffs passaram a ser de 16 equipes. E é apenas a 2a vez desde que os playoffs viraram melhor de 4 (a outra vez foi em 2007, quando Golden State Warriors derrotou Dallas Mavericks).
E foi uma dominação total dos Grizzlies. Se não fosse pelo arremesso salvador no último segundo que levou o jogo 5 pra prorrogação, a série teria encerrado em 4x1! Algo impensável, um time tão vitorioso quanto os Spurs de Duncan levando 4x1 na primeira rodada dos playoffs!
Mas na verdade, como já tinha postado aqui, os confrontos na própria temporada regular entre os 2 times foram bem equilibrados, ficando em 2x2. Mas todos imaginavam que na pós-temporada San Antonio elevasse o nível, e não foi o que ocorreu. O garrafão Gasol - Randolph engoliu o dos Spurs, e o Popovich não sabia o que fazer pra resolver isso. No todo, a equipe de Memphis foi muito mais guerreira, esforçada e talentosa. Especialmente o "gordinho" Zach Randolph, que foi perfeito na série, especialmente no jogo decisivo de ontem. Ele terminou com 31 pontos, 11 rebotes, 2 assistências e 1 roubo de bola. Mas o detalhe é: dos 31 pontos, 17 foram no 4o quarto, e 13 foram nos últimos 4:24 minutos. E justamente na hora em que os Spurs tinham retomado a liderança (80x79), depois de terem ficado 14 pontos atrás do marcador. Ou seja, na hora em que mais se precisa da sua estrela. E o Zach apareceu, disse presente, levou presente pra professora, tirou 10 na prova e ainda saiu da sala abraçado com a garota mais gata do colégio! Incrível ver nos momentos finais ele criando seu próprio arremesso, sendo marcado por Tim Duncan e mais 1, e ainda assim fazendo a cesta sem esforços aparentes. Está jogando muito, e bem entrosado com Marc Gasol, o irmão mais novo do Pau.
Do lado do San Antonio, os poucos que se salvaram nesses playoffs foram Manu Ginobili, Tony Parker, Gary Neal e talvez Tiago Splitter, que rendeu bem nos poucos momentos em quadra.
Vai ser muito interessante ver agora o confronto Randolph - Gasol contra Perkins - Ibaka. Do jeito que o Memphis está jogando, aposto neles, embora o Thunder também esteja jogando muita bola, especialmente Kevin Durant, que além de ter sido o cestinha da temporada regular, também está liderando a pontuação nos playoffs.
E amanhã tem jogão, Miami x Boston! Bom jogo a todos! : )
O Pula 2 é um blog sobre a NBA criado como um lugar de discussão sobre a liga. Colaborações e comentários são sempre bem-vindos! Email: pula2nba@gmail.com
sábado, 30 de abril de 2011
domingo, 24 de abril de 2011
Atualizações e a estranha série Dallas x Portland
Brandon Roy acabou com o time do Dallas ontem
Antes de falar da série, vamos às atualizações:
Indiana x Chicago: 3x1 para os Bulls, série encerrada. Não há como a série não terminar 4x1, agora voltando pra Chicago. Os Pacers aproveitaram-se bem do relaxamento natural da equipe que faz 3x0, e resolveram adiar um pouquinho as férias. Mas só um pouquinho. Próximo jogo: terça, em Chicago.
Memphis x San Antonio: 2x1 Memphis. A equipe dos Grizzlies está dando um trabalho enorme a San Antonio, que não sabe como enfrentar o garrafão de Gasol e Randolph, nem a defesa de Tony Alen. A aplicação do time de Memphis está deixando nervosa a experiente equipe dos Spurs, acredite se quiser. Próximo jogo: segunda, em Memphis.
Philadelphia x Miami: 3x0 para Miami, série encerrada. O Heat pode cair na mesma armadilha do Chicago e perder um joguinho por relaxamento, mas que vão avançar, isso vão. No último jogo, quase um triple-double do Wade (32 pontos, 10 rebotes, 8 assistências, além de 2 tocos). Próximo jogo: hoje, em Philadelphia.
New Orleans x Los Angeles Lakers: 2x1 pros angelinos. A última partida, em New Orleans, teve vitória bem tranquila dos Lakers, com Kobe fazendo 30 pontos. Apenas Michael Jordan tem mais partidas de 30 ou mais pontos em playoffs. Próximo jogo: hoje, em New Orleans.
New York x Boston: 3x0 para os Celtics, série encerrada. Caí do cavalo nessa, achando que seria uma série equilibrada. De fato, os 2 primeiros jogos foram, mas o terceiro jogo (primeiro em NY) foi uma lavada de Boston. Rajon Rondo fez triple-double (15 pts, 11 rbt, 20 ast, além de 2 roubos) e Pierce e Allen combinaram pra 70 pontos! Essa série é outra que não tem mais volta. Próximo jogo: hoje, em Nova Iorque.
Atlanta x Orlando: 2x1 para Atlanta. A série continua bastante equilibrada, sem previsão. Vale um post na semana que vem. Próximo jogo: hoje, em Atlanta.
Denver x Oklahoma City: 3x0 Oklahoma, e mais uma série decidida. O gás do Denver só deu pra temporada regular. Nos playoffs, a equipe ainda é jovem, inexperiente e desentrosada. Sem falar que falta um definidor na hora H. Próximo jogo: segunda, em Denver.
Por último, Portland x Dallas: 2x2, e essa era a série que queria comentar hoje. Chamei a série de estranha lá em cima pelo seguinte motivo: no final da temporada regular, o Dallas vinha jogando muito, chegando a assumir a segunda posição do complicado oeste. No final, acabou perdendo a posição para os Lakers, mas mesmo assim entrou com bastante moral nos playoffs, diferente de outros anos. Parecia que a fama de amarelão do time (e do próprio Dirk) tinha ido embora.
Já o Portland, junto com os Clippers, disputa para ser a equipe mais azarada da história da NBA. Talvez ainda seja um carma por ter escolhido Sam Bowie à frente de Michael Jordan no draft, sei lá. Ou Greg Oden à frente de Kevin Durant mais recentemente. O fato é que, além de fazer péssimas escolhas em draft, a franquia ainda sofre com pesadelos de contusões, que atingem não só os titulares, os reservas, a comissão técnica e até o dono do time! Sério, é assustador. Além do Oden, tem outro exemplo recente: Brandon Roy, o garoto maravilha draftado recentemente, e que prometia ser um fora de série, já foi diagnosticado pelos médicos como só tendo mais 1 ou 2 anos de basquete pela frente, apesar de novinho.
Apesar de todo esse azar (e incompetência nas escolhas), a diretoria do time estava fazendo as coisas certas esse ano, e montando um time certinho, com as peças certas (e culminando com a chegada de Gerald Wallace). Porém, o time não rendia tanto em quadra. Ou seja, ficava sempre aquela coisa do "agora vai", e do "ainda não foi dessa vez".
Pois bem: depois de 2 derrotas em Dallas, ficava a dúvida se o time conseguiria se reerguer. Conseguiu no jogo 3. Aí, veio o jogo 4, ontem. Com Brandon Roy ainda no banco, voltando de contusão, o time não conseguia se acertar. No minuto final do terceiro quarto, perdia por 23 pontos de diferença (67 x 44)! E aí, Brandon Roy começa a mudar o rumo do universo. Resumindo a história, o garoto fez 18 pontos no último quarto, Portlando passa a acertar todos os arremessos que não conseguiu no jogo inteiro, e a bola do Dallas para de cair. Resultado, Portland 84 x 82 Dallas.
Voltam então as velhas questões: o Dallas é um time amarelão? Dirk é amarelão (considero isso um absurdo!)? O Portland agora vai?
Penso que ainda é muito cedo para tentarmos dar logo um veredito para a série. Não precisamos rotular nada, vamos curtir os jogos! Se a série está equilibrada, sorte nossa! O mesmo vale para Atlanta x Orlando, New Orleans x Lakers e Memphis x San Antonio, as séries que ainda estão em disputa.
Vídeos
Atendendo a pedidos, segue um lance muito inusitado no basquete argentino. Ok, não é NBA, mas me me lembrou um lance do Darko Milic. Reproduzo os 2 lances abaixo. Primeiro, o do Gimnasia Comodoro x Regatas Corrientes:
E agora, o do Darko Milic, num Timberwolves x Wizards:
Pra terminar com um lance de playoff de NBA, segue a enterrada do Kobe contra os Hornets. Não só a enterrada foi espetacular, mas também a assistência do Artest:
Então é isso. Próximo post deverá ser sobre a série Atlanta x Orlando, uma das mais emocionantes junto com Memphis x San Antonio.
Antes de falar da série, vamos às atualizações:
Indiana x Chicago: 3x1 para os Bulls, série encerrada. Não há como a série não terminar 4x1, agora voltando pra Chicago. Os Pacers aproveitaram-se bem do relaxamento natural da equipe que faz 3x0, e resolveram adiar um pouquinho as férias. Mas só um pouquinho. Próximo jogo: terça, em Chicago.
Memphis x San Antonio: 2x1 Memphis. A equipe dos Grizzlies está dando um trabalho enorme a San Antonio, que não sabe como enfrentar o garrafão de Gasol e Randolph, nem a defesa de Tony Alen. A aplicação do time de Memphis está deixando nervosa a experiente equipe dos Spurs, acredite se quiser. Próximo jogo: segunda, em Memphis.
Philadelphia x Miami: 3x0 para Miami, série encerrada. O Heat pode cair na mesma armadilha do Chicago e perder um joguinho por relaxamento, mas que vão avançar, isso vão. No último jogo, quase um triple-double do Wade (32 pontos, 10 rebotes, 8 assistências, além de 2 tocos). Próximo jogo: hoje, em Philadelphia.
New Orleans x Los Angeles Lakers: 2x1 pros angelinos. A última partida, em New Orleans, teve vitória bem tranquila dos Lakers, com Kobe fazendo 30 pontos. Apenas Michael Jordan tem mais partidas de 30 ou mais pontos em playoffs. Próximo jogo: hoje, em New Orleans.
New York x Boston: 3x0 para os Celtics, série encerrada. Caí do cavalo nessa, achando que seria uma série equilibrada. De fato, os 2 primeiros jogos foram, mas o terceiro jogo (primeiro em NY) foi uma lavada de Boston. Rajon Rondo fez triple-double (15 pts, 11 rbt, 20 ast, além de 2 roubos) e Pierce e Allen combinaram pra 70 pontos! Essa série é outra que não tem mais volta. Próximo jogo: hoje, em Nova Iorque.
Atlanta x Orlando: 2x1 para Atlanta. A série continua bastante equilibrada, sem previsão. Vale um post na semana que vem. Próximo jogo: hoje, em Atlanta.
Denver x Oklahoma City: 3x0 Oklahoma, e mais uma série decidida. O gás do Denver só deu pra temporada regular. Nos playoffs, a equipe ainda é jovem, inexperiente e desentrosada. Sem falar que falta um definidor na hora H. Próximo jogo: segunda, em Denver.
Por último, Portland x Dallas: 2x2, e essa era a série que queria comentar hoje. Chamei a série de estranha lá em cima pelo seguinte motivo: no final da temporada regular, o Dallas vinha jogando muito, chegando a assumir a segunda posição do complicado oeste. No final, acabou perdendo a posição para os Lakers, mas mesmo assim entrou com bastante moral nos playoffs, diferente de outros anos. Parecia que a fama de amarelão do time (e do próprio Dirk) tinha ido embora.
Já o Portland, junto com os Clippers, disputa para ser a equipe mais azarada da história da NBA. Talvez ainda seja um carma por ter escolhido Sam Bowie à frente de Michael Jordan no draft, sei lá. Ou Greg Oden à frente de Kevin Durant mais recentemente. O fato é que, além de fazer péssimas escolhas em draft, a franquia ainda sofre com pesadelos de contusões, que atingem não só os titulares, os reservas, a comissão técnica e até o dono do time! Sério, é assustador. Além do Oden, tem outro exemplo recente: Brandon Roy, o garoto maravilha draftado recentemente, e que prometia ser um fora de série, já foi diagnosticado pelos médicos como só tendo mais 1 ou 2 anos de basquete pela frente, apesar de novinho.
Apesar de todo esse azar (e incompetência nas escolhas), a diretoria do time estava fazendo as coisas certas esse ano, e montando um time certinho, com as peças certas (e culminando com a chegada de Gerald Wallace). Porém, o time não rendia tanto em quadra. Ou seja, ficava sempre aquela coisa do "agora vai", e do "ainda não foi dessa vez".
Pois bem: depois de 2 derrotas em Dallas, ficava a dúvida se o time conseguiria se reerguer. Conseguiu no jogo 3. Aí, veio o jogo 4, ontem. Com Brandon Roy ainda no banco, voltando de contusão, o time não conseguia se acertar. No minuto final do terceiro quarto, perdia por 23 pontos de diferença (67 x 44)! E aí, Brandon Roy começa a mudar o rumo do universo. Resumindo a história, o garoto fez 18 pontos no último quarto, Portlando passa a acertar todos os arremessos que não conseguiu no jogo inteiro, e a bola do Dallas para de cair. Resultado, Portland 84 x 82 Dallas.
Voltam então as velhas questões: o Dallas é um time amarelão? Dirk é amarelão (considero isso um absurdo!)? O Portland agora vai?
Penso que ainda é muito cedo para tentarmos dar logo um veredito para a série. Não precisamos rotular nada, vamos curtir os jogos! Se a série está equilibrada, sorte nossa! O mesmo vale para Atlanta x Orlando, New Orleans x Lakers e Memphis x San Antonio, as séries que ainda estão em disputa.
Vídeos
Atendendo a pedidos, segue um lance muito inusitado no basquete argentino. Ok, não é NBA, mas me me lembrou um lance do Darko Milic. Reproduzo os 2 lances abaixo. Primeiro, o do Gimnasia Comodoro x Regatas Corrientes:
E agora, o do Darko Milic, num Timberwolves x Wizards:
Pra terminar com um lance de playoff de NBA, segue a enterrada do Kobe contra os Hornets. Não só a enterrada foi espetacular, mas também a assistência do Artest:
Então é isso. Próximo post deverá ser sobre a série Atlanta x Orlando, uma das mais emocionantes junto com Memphis x San Antonio.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Rapidinhas, premiações e vídeos
Ron-Ron foi peça fundamental para a vitória dos Lakers na noite de ontem
Agora que todos os confrontos do playoff já tiveram seus 2 primeiros jogos, e estão prontos pra mudar de mando de quadra, um breve resumo de cada um:
Indiana x Chicago: 2x0 para os Bulls, sendo 2 vitórias apertadas em casa. Vamos ver como a equipe se comporta em Indiana. Com certeza a defesa será bem mais pesada em Derrick Rose, que tem a singela média de 37,5 pontos por jogo no confronto! Vai ser nessa terceira partida que os Pacers vão mostrar se a série está decidida, ou se eles têm resistência pra dar algum sufoco. Próximo jogo: hoje, em Indiana
Memphis x San Antonio: 1x1. Memphis conseguir roubar um jogo em San Antonio. No jogo de ontem, com retorno de Ginobili, os Spurs venceram. Os 2 jogos foram bem próximos, e agora pode-se esperar que em Memphis continue o equilíbrio. Os Spurs têm obrigação de roubar de volta o jogo perdido em casa. Próximo jogo: sábado, em Memphis
Philadelphia x Miami: 2x0 para Miami. Por enquanto, a série mais tranquila de todas. Os 76ers não conseguem resposta para o Heat, e dificilmente escapam de uma varrida, em minha opinião. Lebron tem tido médias de 25 ppg, 10.5 rpg e 5,5 apg, enquanto Bosh segue com 23ppg e 11,5 rpg. Próximo jogo: hoje, em Philadelphia
New Orleans x Los Angeles Lakers: 1x1. Depois da vitória heróica dos desfalcados New Orleans em Los Angeles, veio o troco dos Lakers. E num jogo em que suas duas principais peças produziram pouco. Sobrou para o trio Bynum, Odom e Artest. Boa notícia para os fãs de Los Angeles, que mesmo com Bryant e Gasol em noite apagada, outros se ergueram para vencer o jogo. Vejamos agora o que acontece em New Orleans. Próximo jogo: amanhã, em New Orleans
New York x Boston: 2x0 para os Celtics. Somando os 2 jogos, a diferença de pontos a favor deles é de 5 pontos! Ou seja, jogos equilibradíssimos! Carmelo Anthony só não fez chover no último confronto (42 pts, 17 rebs, 6 ast), mas mesmo assim a vitória escapou nos últimos segundos novamente. E lá se vão 10 anos sem uma vitória dos Knicks em playoffs. Porém, isso faz com que a equipe de Nova Iorque encare de cabeça erguida esses 2 próximos jogos em casa. Considero essa série uma das mais equilibradas, embora no final ainda acredite que dê Boston. Na próxima partida, Boston não poderá contar com Shaq, ainda com problemas na panturrilha. Próximo jogo: amanhã, em Nova Iorque
Portland x Dallas: 2x0 Dallas. Depois de um primeiro jogo equilibrado, uma vitória tranquila no segundo. Dallas não deve ter problema pra levar a série, embora até possa perder um joguinho em Portland. Caso a equipe dos Trail Blazers estivesse com saúde (o que jamais aconteceu), poderia ser outra história. Próximo jogo: hoje, em Portland
Atlanta x Orlando: 1x1. Série equilibrada, jogos equilibrados. Junto com New York x Boston, considero essa a mais equilibrada. Duas equipes que demonstram muitas deficiências, fazendo com que a série possa ir pra qualquer lado. Vejo muito a importância dos técnicos nesse confronto: Atlanta tem que tentar fazer com que seu jogo coletivo esteja bem ensaiado, sabendo o que fazer com a bola na hora em que tudo dá errado (seu maior problema no último jogo). Já Orlando tem que descobrir a melhor forma de usar o Superman sem atrapalhar o resto da equipe. Próximo jogo: amanhã, em Atlanta
Denver x Oklahoma City: 2x0 Oklahoma. Junto com Miami, Oklahoma é a equipe que parece estar encontrando mais facilidade, apesar do primeiro jogo apertado. Na temporada regular Denver foi bem sem seu astro Carmelo Anthony, mas na pós-temporada sente sua ausência. Oklahoma parece já estar de olho na próxima fase. Próximo jogo: sábado, em Denver
Premiações: já está aberta a temporada de premiações da NBA. Começou com a entrega do prêmio de "Melhor jogador defensivo", e pela terceira vez venceu...
... ele mesmo, Dwight Howard, o D12, o Superman. Nunca um jogador tinha ganho 3 anos consecutivos, e apenas Dikembe Mutombo e Ben Wallace tem mais troféus que ele (4 cada - lembrando que o troféu começou a ser dado a partir da temporada 82-83).
O prêmio é mais que merecido, sendo Howard o 2o em rebotes na temporada, e o 3o em tocos. Fez 66 double-doubles na temporada, sendo mesmo o melhor defensor. Seguem os 5 primeiros colocados com suas respectivas pontuações:
1) Dwight Howard (Magic) - 585
2) Kevin Garnett (Celtics) - 77
3) Tyson Chandler (Mavericks) 70
4) Tony Allen (Grizzlies) - 53
5) Rajon Rondo (Celtics) - 50
Lista justa: talvez eu colocasse apenas o Chandler um pouco mais abaixo. O restante concordo.
Os últimos jogadores a terem ganho esse prêmio sem ser o Howard foram o Kevin Garnett e o Marcus Camby.
Outro prêmio já anunciado é o de sexto homem, ou melhor reserva. Prêmio que já foi do Leandrinho na temporada 2006-2007, e depois disso passou por Manu Ginobili, Jason Terry, Jamal Crawford, e esse ano...
... Lamar Odom, o marido da Khloe Kardashian:
Hehehehe... brincadeiras e reality shows à parte, Lamar Odom fez uma temporada espetacular esse ano, e é até covardia ele estar concorrendo. Ele seria titular provavelmente em 26 dos outros 29 times, e teve propostas pra sair antes da temporada começar. E com as contusões de Andrew Bynum, foi titular várias vezes. Nessa segunda partida contra os Hornets, quando recebeu o troféu, foi uma das peças fundamentais do Lakers, com 16 pontos e 7 rebotes, saindo do banco. A seguir, os 5 primeiros e as pontuações:
1) Lamar Odom (Lakers) - 513
2) Jason Terry (Mavericks) - 244
3) Thaddeus Young (76ers) - 76
4) Glen Davis (Celtics) - 75
5) Jamal Crawford (Hawks) - 51
Não concordo muito com o Thaddeus Young estar tão bem colocado; no lugar dele, poderia colocar qualquer dos dois reservas do Spurs, o George Hill ou o Matt Bonner. Fora isso, boa lista.
Pra terminar, um prêmio que já era barbada: Most Improved Player, ou jogador que mais evolui do ano passado pra esse. Como todo mundo imaginava, deu...
... Kevin Love! A máquina de double-doubles realmente explodiu esse ano, jogando muito! Por azar, joga nos Timberwolves, que estão com um time péssimo. Ainda assim, conseguiu ir pro All-Star game desse ano. De fato, estão todos encantados com a temporada do Love. Ele liderou a NBA em rebotes e foi segundo em double-doubles na temporada regular. Além disso, seu percentual de field goal, 3 pontos e lance livre nessa temporada foram os maiores da sua carreira.
Nos últimos anos, o prêmio tinha sido dado para (de trás pra frente: Aaron Brooks, Danny Granger e Hedo Turkoglu). Seguem os 5 primeiros, com suas pontuações:
1) Kevin Love (Timberwolves) - 400
2) LaMarcus Aldridge (Trail Blazers) - 157
3) Dorell Wright (Warriors) - 124
4) Derrick Rose (Bulls) - 69
5) Kris Humphries (Nets) - 63
Outro jogador que poderia estar nessa lista era o Russell Westbrook, do Thunder. Mesmo assim, boa lista, e merecidíssimo o prêmio do Love.
Vídeos - alguns lances dessa pós-temporada que merecem mais uma olhada
- assistência de Kobe Bryant para Lamar Odom
- Manu Ginobili roubando a bola e enterrando
- Russell Westbrook aprontando também nos playoffs
- Pra terminar, Andre Iguodala bloqueando Lebron James
Por hoje é só. E seguem os playoffs! : )
Agora que todos os confrontos do playoff já tiveram seus 2 primeiros jogos, e estão prontos pra mudar de mando de quadra, um breve resumo de cada um:
Indiana x Chicago: 2x0 para os Bulls, sendo 2 vitórias apertadas em casa. Vamos ver como a equipe se comporta em Indiana. Com certeza a defesa será bem mais pesada em Derrick Rose, que tem a singela média de 37,5 pontos por jogo no confronto! Vai ser nessa terceira partida que os Pacers vão mostrar se a série está decidida, ou se eles têm resistência pra dar algum sufoco. Próximo jogo: hoje, em Indiana
Memphis x San Antonio: 1x1. Memphis conseguir roubar um jogo em San Antonio. No jogo de ontem, com retorno de Ginobili, os Spurs venceram. Os 2 jogos foram bem próximos, e agora pode-se esperar que em Memphis continue o equilíbrio. Os Spurs têm obrigação de roubar de volta o jogo perdido em casa. Próximo jogo: sábado, em Memphis
Philadelphia x Miami: 2x0 para Miami. Por enquanto, a série mais tranquila de todas. Os 76ers não conseguem resposta para o Heat, e dificilmente escapam de uma varrida, em minha opinião. Lebron tem tido médias de 25 ppg, 10.5 rpg e 5,5 apg, enquanto Bosh segue com 23ppg e 11,5 rpg. Próximo jogo: hoje, em Philadelphia
New Orleans x Los Angeles Lakers: 1x1. Depois da vitória heróica dos desfalcados New Orleans em Los Angeles, veio o troco dos Lakers. E num jogo em que suas duas principais peças produziram pouco. Sobrou para o trio Bynum, Odom e Artest. Boa notícia para os fãs de Los Angeles, que mesmo com Bryant e Gasol em noite apagada, outros se ergueram para vencer o jogo. Vejamos agora o que acontece em New Orleans. Próximo jogo: amanhã, em New Orleans
New York x Boston: 2x0 para os Celtics. Somando os 2 jogos, a diferença de pontos a favor deles é de 5 pontos! Ou seja, jogos equilibradíssimos! Carmelo Anthony só não fez chover no último confronto (42 pts, 17 rebs, 6 ast), mas mesmo assim a vitória escapou nos últimos segundos novamente. E lá se vão 10 anos sem uma vitória dos Knicks em playoffs. Porém, isso faz com que a equipe de Nova Iorque encare de cabeça erguida esses 2 próximos jogos em casa. Considero essa série uma das mais equilibradas, embora no final ainda acredite que dê Boston. Na próxima partida, Boston não poderá contar com Shaq, ainda com problemas na panturrilha. Próximo jogo: amanhã, em Nova Iorque
Portland x Dallas: 2x0 Dallas. Depois de um primeiro jogo equilibrado, uma vitória tranquila no segundo. Dallas não deve ter problema pra levar a série, embora até possa perder um joguinho em Portland. Caso a equipe dos Trail Blazers estivesse com saúde (o que jamais aconteceu), poderia ser outra história. Próximo jogo: hoje, em Portland
Atlanta x Orlando: 1x1. Série equilibrada, jogos equilibrados. Junto com New York x Boston, considero essa a mais equilibrada. Duas equipes que demonstram muitas deficiências, fazendo com que a série possa ir pra qualquer lado. Vejo muito a importância dos técnicos nesse confronto: Atlanta tem que tentar fazer com que seu jogo coletivo esteja bem ensaiado, sabendo o que fazer com a bola na hora em que tudo dá errado (seu maior problema no último jogo). Já Orlando tem que descobrir a melhor forma de usar o Superman sem atrapalhar o resto da equipe. Próximo jogo: amanhã, em Atlanta
Denver x Oklahoma City: 2x0 Oklahoma. Junto com Miami, Oklahoma é a equipe que parece estar encontrando mais facilidade, apesar do primeiro jogo apertado. Na temporada regular Denver foi bem sem seu astro Carmelo Anthony, mas na pós-temporada sente sua ausência. Oklahoma parece já estar de olho na próxima fase. Próximo jogo: sábado, em Denver
Premiações: já está aberta a temporada de premiações da NBA. Começou com a entrega do prêmio de "Melhor jogador defensivo", e pela terceira vez venceu...
... ele mesmo, Dwight Howard, o D12, o Superman. Nunca um jogador tinha ganho 3 anos consecutivos, e apenas Dikembe Mutombo e Ben Wallace tem mais troféus que ele (4 cada - lembrando que o troféu começou a ser dado a partir da temporada 82-83).
O prêmio é mais que merecido, sendo Howard o 2o em rebotes na temporada, e o 3o em tocos. Fez 66 double-doubles na temporada, sendo mesmo o melhor defensor. Seguem os 5 primeiros colocados com suas respectivas pontuações:
1) Dwight Howard (Magic) - 585
2) Kevin Garnett (Celtics) - 77
3) Tyson Chandler (Mavericks) 70
4) Tony Allen (Grizzlies) - 53
5) Rajon Rondo (Celtics) - 50
Lista justa: talvez eu colocasse apenas o Chandler um pouco mais abaixo. O restante concordo.
Os últimos jogadores a terem ganho esse prêmio sem ser o Howard foram o Kevin Garnett e o Marcus Camby.
Outro prêmio já anunciado é o de sexto homem, ou melhor reserva. Prêmio que já foi do Leandrinho na temporada 2006-2007, e depois disso passou por Manu Ginobili, Jason Terry, Jamal Crawford, e esse ano...
... Lamar Odom, o marido da Khloe Kardashian:
Hehehehe... brincadeiras e reality shows à parte, Lamar Odom fez uma temporada espetacular esse ano, e é até covardia ele estar concorrendo. Ele seria titular provavelmente em 26 dos outros 29 times, e teve propostas pra sair antes da temporada começar. E com as contusões de Andrew Bynum, foi titular várias vezes. Nessa segunda partida contra os Hornets, quando recebeu o troféu, foi uma das peças fundamentais do Lakers, com 16 pontos e 7 rebotes, saindo do banco. A seguir, os 5 primeiros e as pontuações:
1) Lamar Odom (Lakers) - 513
2) Jason Terry (Mavericks) - 244
3) Thaddeus Young (76ers) - 76
4) Glen Davis (Celtics) - 75
5) Jamal Crawford (Hawks) - 51
Não concordo muito com o Thaddeus Young estar tão bem colocado; no lugar dele, poderia colocar qualquer dos dois reservas do Spurs, o George Hill ou o Matt Bonner. Fora isso, boa lista.
Pra terminar, um prêmio que já era barbada: Most Improved Player, ou jogador que mais evolui do ano passado pra esse. Como todo mundo imaginava, deu...
... Kevin Love! A máquina de double-doubles realmente explodiu esse ano, jogando muito! Por azar, joga nos Timberwolves, que estão com um time péssimo. Ainda assim, conseguiu ir pro All-Star game desse ano. De fato, estão todos encantados com a temporada do Love. Ele liderou a NBA em rebotes e foi segundo em double-doubles na temporada regular. Além disso, seu percentual de field goal, 3 pontos e lance livre nessa temporada foram os maiores da sua carreira.
Nos últimos anos, o prêmio tinha sido dado para (de trás pra frente: Aaron Brooks, Danny Granger e Hedo Turkoglu). Seguem os 5 primeiros, com suas pontuações:
1) Kevin Love (Timberwolves) - 400
2) LaMarcus Aldridge (Trail Blazers) - 157
3) Dorell Wright (Warriors) - 124
4) Derrick Rose (Bulls) - 69
5) Kris Humphries (Nets) - 63
Outro jogador que poderia estar nessa lista era o Russell Westbrook, do Thunder. Mesmo assim, boa lista, e merecidíssimo o prêmio do Love.
Vídeos - alguns lances dessa pós-temporada que merecem mais uma olhada
- assistência de Kobe Bryant para Lamar Odom
- Manu Ginobili roubando a bola e enterrando
- Russell Westbrook aprontando também nos playoffs
- Pra terminar, Andre Iguodala bloqueando Lebron James
Por hoje é só. E seguem os playoffs! : )
terça-feira, 19 de abril de 2011
Miami e Chicago bem. New Orleans surpreende.
Mesmo com dor de cabeça e tudo, Wade cobseguiu seus 14 pontos e 6 rebotes
Até o momento, Chicago e Miami são as equipes que conseguiram abrir 2-0 nos playoffs. A vitória de ontem de Miami sobre Philadelphia (94x73) foi a primeira vitória tranquila de um time nessa pós-temporada, e a primeira nos 10 jogos até aqui cuja diferença foi maior do que 10 pontos! Aposto que ninguém imaginava jogos tão disputados!
E coloca disputados nisso. Quem imaginaria que San Antonio, Lakers e Orlando iniciariam suas campanhas com derrota? Até antecipei aqui que o Atlanta dominou Orlando na temporada regular, mas o consenso geral era que, na hora que valesse alguma coisa, Orlando varreria Atlanta, e o que vimos foi o contrário.
Já Chicago tem dependido bastante de Derrick Rose para pontuar em seus jogos. Só ele fez 75 pontos nos 2 jogos! O resto da equipe tem feito o papel de defender, para que o Rose pontue, um pouco como os 76ers de 2001, com Allen Iverson. Embora esse Chicago de Rose marque melhor.
Mas, de todas as surpresas desse início, acredito que o maior feito foi o dos Hornets. Além de estarem enfrentando os bi-campeões, experientes Lakers fora de casa, ainda não estavam com seu segundo melhor jogador, David West. Todos imaginavam uma vitória fácil, uma lavada, pois os Hornets estavam em decadência na temporada regular. Mas eis que Chris Paul estava num dia inspiradíssimo: 33 pontos, 14 assistências, 7 rebotes e 4 roubos de bola. Sendo que 14 pontos foram no último quarto!
Trevor Ariza enterrando em cima do ex-companheiro Andrew Bynum
Além dos números, Chris Paul fez aquilo que todo mundo valoriza atualmente: deixar os companheiros melhores, ainda que não sejam de grande qualidade, como é o caso dos Hornets. Isso só aumenta o feito do Paul. Carl Landry, por exemplo, terminou com 17 pontos.
Quanto aos Lakers, apenas Kobe Bryant (34 pontos) e Ron Artest (16 pontos e 11 rebotes) conseguiram se destacar. O resto da equipe não conseguia acompanhar a rapidez e a disposição do time de New Orleans; além de terem mostrado as já comuns "dormidas" que a equipe tem, e que tanto irritam Phil Jackson e Kobe. Além disso, Derek Fisher já não consegue marcar mais ninguém; e com seu reserva (Steve Blake) fora por catapora (!?!), só pioram as coisas.
Imagino que a bronca esteja rolando forte em Los Angeles, e que a disposição do time será diferente no segundo jogo. É um pouco como acontece com o Brasil nas copas do mundo recentes: depois do sucesso em uma, entra sem a mesma disposição na seguinte. Muita gente considera isso "salto alto", mas eu chamo de relaxamento natural.
Acredito que os Lakers virem a série, mas precisam achar uma forma de parar o Chris Paul, e também de "energizar" o time todo, para que a qualidade do elenco prevaleça. Mas, por enquanto, é a equipe de New Orleans quem está rindo à toa.
Até o momento, Chicago e Miami são as equipes que conseguiram abrir 2-0 nos playoffs. A vitória de ontem de Miami sobre Philadelphia (94x73) foi a primeira vitória tranquila de um time nessa pós-temporada, e a primeira nos 10 jogos até aqui cuja diferença foi maior do que 10 pontos! Aposto que ninguém imaginava jogos tão disputados!
E coloca disputados nisso. Quem imaginaria que San Antonio, Lakers e Orlando iniciariam suas campanhas com derrota? Até antecipei aqui que o Atlanta dominou Orlando na temporada regular, mas o consenso geral era que, na hora que valesse alguma coisa, Orlando varreria Atlanta, e o que vimos foi o contrário.
Já Chicago tem dependido bastante de Derrick Rose para pontuar em seus jogos. Só ele fez 75 pontos nos 2 jogos! O resto da equipe tem feito o papel de defender, para que o Rose pontue, um pouco como os 76ers de 2001, com Allen Iverson. Embora esse Chicago de Rose marque melhor.
Mas, de todas as surpresas desse início, acredito que o maior feito foi o dos Hornets. Além de estarem enfrentando os bi-campeões, experientes Lakers fora de casa, ainda não estavam com seu segundo melhor jogador, David West. Todos imaginavam uma vitória fácil, uma lavada, pois os Hornets estavam em decadência na temporada regular. Mas eis que Chris Paul estava num dia inspiradíssimo: 33 pontos, 14 assistências, 7 rebotes e 4 roubos de bola. Sendo que 14 pontos foram no último quarto!
Trevor Ariza enterrando em cima do ex-companheiro Andrew Bynum
Além dos números, Chris Paul fez aquilo que todo mundo valoriza atualmente: deixar os companheiros melhores, ainda que não sejam de grande qualidade, como é o caso dos Hornets. Isso só aumenta o feito do Paul. Carl Landry, por exemplo, terminou com 17 pontos.
Quanto aos Lakers, apenas Kobe Bryant (34 pontos) e Ron Artest (16 pontos e 11 rebotes) conseguiram se destacar. O resto da equipe não conseguia acompanhar a rapidez e a disposição do time de New Orleans; além de terem mostrado as já comuns "dormidas" que a equipe tem, e que tanto irritam Phil Jackson e Kobe. Além disso, Derek Fisher já não consegue marcar mais ninguém; e com seu reserva (Steve Blake) fora por catapora (!?!), só pioram as coisas.
Imagino que a bronca esteja rolando forte em Los Angeles, e que a disposição do time será diferente no segundo jogo. É um pouco como acontece com o Brasil nas copas do mundo recentes: depois do sucesso em uma, entra sem a mesma disposição na seguinte. Muita gente considera isso "salto alto", mas eu chamo de relaxamento natural.
Acredito que os Lakers virem a série, mas precisam achar uma forma de parar o Chris Paul, e também de "energizar" o time todo, para que a qualidade do elenco prevaleça. Mas, por enquanto, é a equipe de New Orleans quem está rindo à toa.
domingo, 17 de abril de 2011
Continuando os playoffs
Nem a cheerleader de Atlanta acredita que o time derrotou Orlando fora de casa
Ontem falei do retrospecto dos 4 confrontos que abriam os playoffs nesse sábado. Hoje, falo dos outros 4:
Memphis x San Antonio: na temporada regular, a série ficou em 2x2, com Memphis pontuando em média 101 pontos contra 98 do San Antonio. O time do Memphis é uma grata surpresa, com vários jogadores tendo desempenho acima do esperado, como o gordinho Zach Randolph dominando os rebotes; Tony Allen voltando a ser o ótimo defensor de tempos atrás; Marc Gasol evoluindo e tentando sair da sombra do irmão; isso sem falar de Rudy Gay, Conley, etc. E, na reta final, ainda adquiriram o Shane Battier, outro ótimo defensor. Pro ano que vem, esse time pode dar um bom caldo trazendo pelo menos uma boa aquisição. Voltando ao confronto: através das bolas de 3 e do domínio dos rebotes, os Grizzlies conseguiram equilibrar a série contra o time de melhor campanha do oeste. Porém, numa série de playoffs, a experiência dos Spurs, aliada ao talento, claro, deve prevalecer. Mas espero ver alguns jogos disputados.
Notícia recente: Os Spurs vão jogar hoje sem Manu Ginobili (cotovelo), seu melhor jogador na temporada. Será substituído por George Hill. Memphis continua sem Rudy Gay, sentindo o ombro.
New Orleans x Los Angeles Lakers: os Lakers varreram os Hornets, 4x0, com médias de 102x91. O único ponto no qual o time de New Orleans conseguiu atrapalhar Los Angeles foi nas bolas de 3 pontos. Mas no geral, não deve ser páreo, e acredito que uma nova varrida pode acontecer (a não ser que Chris Paul resolva jogar muito, como no início da temporada). Los Angeles deu mais sorte que San Antonio, pois enquanto New Orleans vinha despencando na tabela, Memphis vinha subindo.
New York x Boston: Boston varreu a série, 4x0 (108x101 em média), e se não tivessem trocado o Perkins, apostaria em outra varrida. Sem ele, fica mais difícil, mas ainda assim aposto nos verdes avançando sem complicações. Os Knicks não tem defesa para deter os Celtics, e nos rebotes podem até equilibrar, mas nada mais que isso. Terão que contar com jogos inspirados de Carmelo e Amar'e.
Denver x Oklahoma City: Oklahoma, ao contrário de Boston, tem Kendrick Perkins, e é mais um time promissor pro próximo ano. Venceram os confrontos com Denver por 3x1 (106.5 x 100 em média), e a equipe de Denver nunca esteve à vontade com a defesa que encontraram pela frente. Acredito numa passagem fácil de Oklahoma, embora o Denver tenha subido bastante de produção com a saída de Carmelo Anthony.
Supresa: o time do Atlanta Hawks provocou a primeira surpresa num sábado onde nenhum dos favoritos teve moleza. Derrotou o Orlando Magic por 103x93, em Orlando, com uma tática arriscada, porém bem-sucedida: não dobrar em cima do Dwight Howard. O resultado? D12 fez 46 pontos, seu recorde pessoal em playoffs (além disso, se tornou o maior cestinha de playoffs da história do Magic); pegou ainda 19 rebotes. Mas o resto do time quase não pontuou (com exceção do Jameer Nelson, com 27). O perímetro foi bem marcado, as bolas de 3 não caíram (como na temporada regular, vide post anterior), e Atlanta venceu por 10 pontos. Joe Johnson fez 25 pontos, liderando as águias.
Ontem falei do retrospecto dos 4 confrontos que abriam os playoffs nesse sábado. Hoje, falo dos outros 4:
Memphis x San Antonio: na temporada regular, a série ficou em 2x2, com Memphis pontuando em média 101 pontos contra 98 do San Antonio. O time do Memphis é uma grata surpresa, com vários jogadores tendo desempenho acima do esperado, como o gordinho Zach Randolph dominando os rebotes; Tony Allen voltando a ser o ótimo defensor de tempos atrás; Marc Gasol evoluindo e tentando sair da sombra do irmão; isso sem falar de Rudy Gay, Conley, etc. E, na reta final, ainda adquiriram o Shane Battier, outro ótimo defensor. Pro ano que vem, esse time pode dar um bom caldo trazendo pelo menos uma boa aquisição. Voltando ao confronto: através das bolas de 3 e do domínio dos rebotes, os Grizzlies conseguiram equilibrar a série contra o time de melhor campanha do oeste. Porém, numa série de playoffs, a experiência dos Spurs, aliada ao talento, claro, deve prevalecer. Mas espero ver alguns jogos disputados.
Notícia recente: Os Spurs vão jogar hoje sem Manu Ginobili (cotovelo), seu melhor jogador na temporada. Será substituído por George Hill. Memphis continua sem Rudy Gay, sentindo o ombro.
New Orleans x Los Angeles Lakers: os Lakers varreram os Hornets, 4x0, com médias de 102x91. O único ponto no qual o time de New Orleans conseguiu atrapalhar Los Angeles foi nas bolas de 3 pontos. Mas no geral, não deve ser páreo, e acredito que uma nova varrida pode acontecer (a não ser que Chris Paul resolva jogar muito, como no início da temporada). Los Angeles deu mais sorte que San Antonio, pois enquanto New Orleans vinha despencando na tabela, Memphis vinha subindo.
New York x Boston: Boston varreu a série, 4x0 (108x101 em média), e se não tivessem trocado o Perkins, apostaria em outra varrida. Sem ele, fica mais difícil, mas ainda assim aposto nos verdes avançando sem complicações. Os Knicks não tem defesa para deter os Celtics, e nos rebotes podem até equilibrar, mas nada mais que isso. Terão que contar com jogos inspirados de Carmelo e Amar'e.
Denver x Oklahoma City: Oklahoma, ao contrário de Boston, tem Kendrick Perkins, e é mais um time promissor pro próximo ano. Venceram os confrontos com Denver por 3x1 (106.5 x 100 em média), e a equipe de Denver nunca esteve à vontade com a defesa que encontraram pela frente. Acredito numa passagem fácil de Oklahoma, embora o Denver tenha subido bastante de produção com a saída de Carmelo Anthony.
Supresa: o time do Atlanta Hawks provocou a primeira surpresa num sábado onde nenhum dos favoritos teve moleza. Derrotou o Orlando Magic por 103x93, em Orlando, com uma tática arriscada, porém bem-sucedida: não dobrar em cima do Dwight Howard. O resultado? D12 fez 46 pontos, seu recorde pessoal em playoffs (além disso, se tornou o maior cestinha de playoffs da história do Magic); pegou ainda 19 rebotes. Mas o resto do time quase não pontuou (com exceção do Jameer Nelson, com 27). O perímetro foi bem marcado, as bolas de 3 não caíram (como na temporada regular, vide post anterior), e Atlanta venceu por 10 pontos. Joe Johnson fez 25 pontos, liderando as águias.
sábado, 16 de abril de 2011
E começam os playoffs...
Temporada regular encerrada, Chicago Bulls com a melhor campanha geral, e todos os confrontos já fechados e iniciando hoje, com Pacers x Bulls, 76ers x Heat, Hawks x Magic e Blazers x Mavericks (estou seguindo o padrão da NBA, com o segundo time tendo o mando de quadra).
Vamos analisar um a um os 4 confrontos de hoje:
Pacers x Bulls: na temporada regular, o Chicago venceu a série, ganhando 3 dos 4 confrontos. Na média, os Bulls fazem 99 pontos contra os Pacers, e levem apenas 88. Além disso, a defesa de Chicago força o time de Indiana a ter percentuais bem baixos de Field Goal e de 3 pontos (38% e 31%, respectivamente). Os Pacers também tem dificuldade de conseguir assistências, graças à ótima defesa do Tom Thibodeau, que em seu primeiro ano como head coach conseguiu implantar sua defesa já consagrada em Boston como assistente. Aposto minhas fichas na classificação dos Bulls.
Jogo 1 dos playoffs: vitória do Chicago, 104x99, num jogo bastante disputado. No último quarto, Chicago chegou a estar perdendo por 98x88 faltando pouco menos de 4 minutos! Foi uma virada de 16x1 pra encerrar o jogo na frente. Rose terminou com 39 pontos, 6 rebotes e 6 assistências, enquanto Granger terminou com 24 pontos, 6 rebotes e 3 assistências.
76ers x Heat: Miami varreu Philadelphia na temporada, ganhando todas as 3 partidas, com uma média de 10 pontos de diferença (102 x 92). O único item no qual os 76ers tem uma melhora quando pegam o Heat é nas bolas de 3 pontos, e devem tentar manter isso nessa difícil série. Tanto nos rebotes quanto nos lances livres o time de Philadelphia tem grande dificuldade contra Miami. Acredito numa fácil classificação da equipe de South Beach e seus talentos.
Jogo 1 dos playoffs: vitória de Miami, 97x89. Também um jogo disputado, com Philadelphia abrindo 14 pontos no segundo quarto. Depois de deixar a vantagem escapar, conseguiu chegar próximo novamente no quarto final, chegando a ficar a um ponto do Heat: 88x87 . Nenhum dos "big 3" de Miami estava com a pontaria em dia, mas com o domínio completo dos rebotes no jogo todo, e Wade inspirado na reta final, a vitória ficou garantida. Chris Bosh terminou com 25 pontos e 12 rebotes, enquanto Lebron James fez 21 pontos, 14 rebotes, 5 assistências e 3 tocos. Thaddeus Young fez 20 pontos e pegou 11 rebotes para os 76ers.
Hawks x Magic: surpreendentemente, os Hawks lideram a série, como disse alguns posts atrás, por 3x1. Porém, a média de pontos é bem parecida, 86 x 82.5 . Mais surpreendente ainda é que os Hawks dominam o garrafão e os rebotes, mesmo com D12 do outro lado (45 x 43). As bolas de 3, tão importantes no Magic, também pareceram não funcionar na maioria dos confrontos. Ainda assim, muita gente aposta numa varrida a favor de Orlando. Não sei se será varrida, mas também acredito no Magic.
Blazers x Mavericks: confronto equilibrado na temporada regular: 2x2, com médias de 96.8 x 96 pra Portland. Foram confrontos difíceis e disputados, onde ambos os times tinham desempenhos abaixo da média: Dallas sofreu muito com os rebotes, e foi pouco pra linha do lance livre. Já o Portland teve dificuldades nas suas bolas de 3. Acredito no Dallas avançando.
Blazers x Mavericks: confronto equilibrado na temporada regular: 2x2, com médias de 96.8 x 96 pra Portland. Foram confrontos difíceis e disputados, onde ambos os times tinham desempenhos abaixo da média: Dallas sofreu muito com os rebotes, e foi pouco pra linha do lance livre. Já o Portland teve dificuldades nas suas bolas de 3. Acredito no Dallas avançando.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Corrida pro MVP - Final
O troféu de MVP, Maurice Podoloff
Bom, já que publiquei na semana passada (ou talvez retrasada) a minha versão do "Race to the MVP" do site da NBA, chegou a hora de encerrar, já com o término da temporada regular.
Na minha modesta opinião, Derrick Rose foi mesmo o MVP da temporada, e até acredito que ele venha a ganhar o prêmio. Sua temporada foi extremamente prolífica, ficando em 7o entre os pontuadores, em 10o nas assistências, em 10o no +/- stats e em 2o no "Clutch Stats" do ótimo site 82 games (eles consideram, pra essa estatística, os últimos 5 minutos do 4o quarto ou prorrogação, sendo que nenhum dos 2 times tem mais de 5 pontos de diferença; ou seja, a hora da onça beber água). Tudo isso jogando praticamente a temporada completa, 37.5 minutos por jogo.
Além de ter levado o Chicago a uma campanha espetacular, com 62 vitórias, a melhor campanha desde a era Jordan, ganhando o Leste e disputando palmo a palmo o primeiro ligar com os Spurs.
Em segundo lugar, coloco Lebron James, que mesmo contando com a ajuda de luxo de Dwyane Wade, teve os melhores números da liga na temporada, e, pra muita gente, merecia ganhar o terceiro troféu seguido. Segue o meu humilde ranking dos 10 melhores dessa temporada:
10) Russel Westbrook (Oklahoma City Thunder) - 21.9 ppg - 4.6 rpg - 8.2 apg - 0.4 bpg - 1.9 spg
Posição no +/-: - (fora dos 25 primeiros)
Posição no Clutch: 11o
9) Dirk Nowitzki (Dallas Mavericks) - 22.9 ppg - 7.0 rpg - 2.6 apg - 0.6 bpg - 0.5 spg
Posição no +/-: 9o
Posição no Clutch: 5o
8) Kevin Durant (Oklahoma City Thunder) - 27.9 ppg - 6.8 rpg - 2.8 apg - 1.0 bpg - 1.1 spg
Posição no +/-: (fora dos 25 primeiros)
Posição no Clutch: 7o
7) Rajon Rondo (Boston Celtics) - 10.6 ppg - 4.4 rpg - 11.2 apg - 0.2 bpg - 2.2 spg
Posição no +/-: 15o
Posição no Clutch: (fora dos 25 primeiros)
6) Pau Gasol (Los Angeles Lakers) - 18.8 ppg - 10.2 rpg - 3.3 apg - 1.6 bpg - 0.6 spg
Posição no +/-: 8o
Posição no Clutch: (fora dos 25 primeiros)
5) Kobe Bryant (Los Angeles Lakers) - 25.2 ppg - 5.1 rpg - 4.7 apg - 0.1 bpg - 1.2 spg
Posição no +/-: 16o
Posição no Clutch: 1o
4) Dwight Howard (Orlando Magic) - 23.0 ppg - 14.1 rpg - 1.4 apg - 2.4 bpg - 1.3 spg
Posição no +/-: 11o
Posição no Clutch: (fora dos 25 primeiros)
3) Dwyane Wade (Miami Heat) - 25.5 ppg - 6.4 rpg - 4.6 apg - 1.1 bpg - 1.5 spg
Posição no +/1: 4o
Posição no Clutch: 21o
2) Lebron James (Miami Heat) - 26.7 ppg - 7.5 rpg - 7.0 apg - 0.6 bpg - 1.6 spg
Posição no +/-: 1o
Posição no Clutch: 3o
1) Derrick Rose (Chicago Bulls) - 25.1 ppg - 4.1 rpg - 7.8 apg - 0.6 bpg - 1.1 spg
Posição no +/-: 10o
Posição no Clutch: 2o
Amanhã, conforme prometido, post sobre a grade dos playoffs.
Bom, já que publiquei na semana passada (ou talvez retrasada) a minha versão do "Race to the MVP" do site da NBA, chegou a hora de encerrar, já com o término da temporada regular.
Na minha modesta opinião, Derrick Rose foi mesmo o MVP da temporada, e até acredito que ele venha a ganhar o prêmio. Sua temporada foi extremamente prolífica, ficando em 7o entre os pontuadores, em 10o nas assistências, em 10o no +/- stats e em 2o no "Clutch Stats" do ótimo site 82 games (eles consideram, pra essa estatística, os últimos 5 minutos do 4o quarto ou prorrogação, sendo que nenhum dos 2 times tem mais de 5 pontos de diferença; ou seja, a hora da onça beber água). Tudo isso jogando praticamente a temporada completa, 37.5 minutos por jogo.
Além de ter levado o Chicago a uma campanha espetacular, com 62 vitórias, a melhor campanha desde a era Jordan, ganhando o Leste e disputando palmo a palmo o primeiro ligar com os Spurs.
Em segundo lugar, coloco Lebron James, que mesmo contando com a ajuda de luxo de Dwyane Wade, teve os melhores números da liga na temporada, e, pra muita gente, merecia ganhar o terceiro troféu seguido. Segue o meu humilde ranking dos 10 melhores dessa temporada:
10) Russel Westbrook (Oklahoma City Thunder) - 21.9 ppg - 4.6 rpg - 8.2 apg - 0.4 bpg - 1.9 spg
Posição no +/-: - (fora dos 25 primeiros)
Posição no Clutch: 11o
9) Dirk Nowitzki (Dallas Mavericks) - 22.9 ppg - 7.0 rpg - 2.6 apg - 0.6 bpg - 0.5 spg
Posição no +/-: 9o
Posição no Clutch: 5o
8) Kevin Durant (Oklahoma City Thunder) - 27.9 ppg - 6.8 rpg - 2.8 apg - 1.0 bpg - 1.1 spg
Posição no +/-: (fora dos 25 primeiros)
Posição no Clutch: 7o
7) Rajon Rondo (Boston Celtics) - 10.6 ppg - 4.4 rpg - 11.2 apg - 0.2 bpg - 2.2 spg
Posição no +/-: 15o
Posição no Clutch: (fora dos 25 primeiros)
6) Pau Gasol (Los Angeles Lakers) - 18.8 ppg - 10.2 rpg - 3.3 apg - 1.6 bpg - 0.6 spg
Posição no +/-: 8o
Posição no Clutch: (fora dos 25 primeiros)
5) Kobe Bryant (Los Angeles Lakers) - 25.2 ppg - 5.1 rpg - 4.7 apg - 0.1 bpg - 1.2 spg
Posição no +/-: 16o
Posição no Clutch: 1o
4) Dwight Howard (Orlando Magic) - 23.0 ppg - 14.1 rpg - 1.4 apg - 2.4 bpg - 1.3 spg
Posição no +/-: 11o
Posição no Clutch: (fora dos 25 primeiros)
3) Dwyane Wade (Miami Heat) - 25.5 ppg - 6.4 rpg - 4.6 apg - 1.1 bpg - 1.5 spg
Posição no +/1: 4o
Posição no Clutch: 21o
2) Lebron James (Miami Heat) - 26.7 ppg - 7.5 rpg - 7.0 apg - 0.6 bpg - 1.6 spg
Posição no +/-: 1o
Posição no Clutch: 3o
1) Derrick Rose (Chicago Bulls) - 25.1 ppg - 4.1 rpg - 7.8 apg - 0.6 bpg - 1.1 spg
Posição no +/-: 10o
Posição no Clutch: 2o
Amanhã, conforme prometido, post sobre a grade dos playoffs.
terça-feira, 12 de abril de 2011
Mini-post e vídeos
Comemora, alemão! :)
Com a temporada regular quase encerrada, ainda temos muitas posições em aberto nos playoffs. Com os resultados de ontem, porém, alguns pontos já se confirmaram:
- Miami garantiu o segundo lugar do leste: em mais uma exibição de gala de Lebron James (34 pontos, 10 rebotes, 7 assistências), o Miami não tem mais como ser alcançado pelo Boston (sem Kendrick Perkins), que vai ter que se contentar com a terceira posição). Com essa vitória de 98 x 90 sobre Atlanta, Lebron entrou para o top 70 de maiores pontuadores da história da liga, ainda com 26 anos! Mantendo a média de 2250 pontos por temporada das últimas 6 temporadas, ele entraria no top 10 aos 31 anos, e no top 5 aos 33.
- Dirk Nowitzki (que nos playoffs ultrapassará Bill Russell e entrará no top 25 de pontuadores em pós-temporada) ajudou o Dallas na embolada disputa pelo segundo lugar do Oeste. Com 23 pontos e 12 rebotes, levou a equipe a uma difícil vitória contra o eliminado Houston na prorrogação (98 x 91).
- Outra equipe que venceu com dificuldades foi o Oklahoma City Thunder, em cima do fraco Sacramento. Como sempre, os destaques foram Kevin Durant, cestinha da temporada (com 32 pontos e 8 rebotes) e Russell Westbrook (com 30 pontos, 9 assistências e 6 rebotes). Resultado: Thunder 120 x 112.
- Com esse resultado, apenas 1 jogo separa Dallas, Lakers e Oklahoma na disputa pelo 2o lugar do disputado oeste. O jogo de hoje, Lakers x Spurs, é importantíssimo, tanto para as pretensões do time de Los Angeles de conseguir a 2a vaga, como para os de San Antonio conseguirem o primeiro lugar geral.
- Com a vitória de 110 x 101 dos Cavaliers sobre os Pistons, o Cleveland consegue sair da rabeira da tabela. Essa "honra" fica, faltando um jogo para cada equipe, para o Minnesota.
- Se os playoffs começassem hoje, os 2 mandantes com pior retrospecto contra seus oponentes seriam Orlando (perde a série por 3x1 para o Atlanta, num confronto já certo), e San Antonio (empata a série em 2x2 contra o New Orleans). É curioso que, apesar disso, ambos são considerados favoritos absolutos para suas séries.
- Já os mandantes com maior facilidade segundo os confrontos da temporada regular seriam Miami x Philadelphia (vencem por 3x0) e Boston x New York (também venceram por 3x0).
Pra encerrar, 2 vídeos:
Mantendo a onda retrô do já citado blog The Classic NBA, cenas dos momentos finais da final de 56-57, onde o Boston foi campeão pela primeira vez, sobrepujando os Hawks (ainda em St Louis) no jogo 7, por 125-123. Essa final é considerada uma das melhores e mais emocionantes de todos os tempos.
O outro é de mais um dia de trabalho na vida de JaVale McGee, máquina de dar tocos. Ele é o segundo melhor da temporada nesse quesito, atrás apenas do Andrew Bogut. Esses 2 são contra Chris Bosh e Dwyane Wade.
Por enquanto é isso: na 5a, post sobre o início dos playoffs.
Com a temporada regular quase encerrada, ainda temos muitas posições em aberto nos playoffs. Com os resultados de ontem, porém, alguns pontos já se confirmaram:
- Miami garantiu o segundo lugar do leste: em mais uma exibição de gala de Lebron James (34 pontos, 10 rebotes, 7 assistências), o Miami não tem mais como ser alcançado pelo Boston (sem Kendrick Perkins), que vai ter que se contentar com a terceira posição). Com essa vitória de 98 x 90 sobre Atlanta, Lebron entrou para o top 70 de maiores pontuadores da história da liga, ainda com 26 anos! Mantendo a média de 2250 pontos por temporada das últimas 6 temporadas, ele entraria no top 10 aos 31 anos, e no top 5 aos 33.
- Dirk Nowitzki (que nos playoffs ultrapassará Bill Russell e entrará no top 25 de pontuadores em pós-temporada) ajudou o Dallas na embolada disputa pelo segundo lugar do Oeste. Com 23 pontos e 12 rebotes, levou a equipe a uma difícil vitória contra o eliminado Houston na prorrogação (98 x 91).
- Outra equipe que venceu com dificuldades foi o Oklahoma City Thunder, em cima do fraco Sacramento. Como sempre, os destaques foram Kevin Durant, cestinha da temporada (com 32 pontos e 8 rebotes) e Russell Westbrook (com 30 pontos, 9 assistências e 6 rebotes). Resultado: Thunder 120 x 112.
- Com esse resultado, apenas 1 jogo separa Dallas, Lakers e Oklahoma na disputa pelo 2o lugar do disputado oeste. O jogo de hoje, Lakers x Spurs, é importantíssimo, tanto para as pretensões do time de Los Angeles de conseguir a 2a vaga, como para os de San Antonio conseguirem o primeiro lugar geral.
- Com a vitória de 110 x 101 dos Cavaliers sobre os Pistons, o Cleveland consegue sair da rabeira da tabela. Essa "honra" fica, faltando um jogo para cada equipe, para o Minnesota.
- Se os playoffs começassem hoje, os 2 mandantes com pior retrospecto contra seus oponentes seriam Orlando (perde a série por 3x1 para o Atlanta, num confronto já certo), e San Antonio (empata a série em 2x2 contra o New Orleans). É curioso que, apesar disso, ambos são considerados favoritos absolutos para suas séries.
- Já os mandantes com maior facilidade segundo os confrontos da temporada regular seriam Miami x Philadelphia (vencem por 3x0) e Boston x New York (também venceram por 3x0).
Pra encerrar, 2 vídeos:
Mantendo a onda retrô do já citado blog The Classic NBA, cenas dos momentos finais da final de 56-57, onde o Boston foi campeão pela primeira vez, sobrepujando os Hawks (ainda em St Louis) no jogo 7, por 125-123. Essa final é considerada uma das melhores e mais emocionantes de todos os tempos.
O outro é de mais um dia de trabalho na vida de JaVale McGee, máquina de dar tocos. Ele é o segundo melhor da temporada nesse quesito, atrás apenas do Andrew Bogut. Esses 2 são contra Chris Bosh e Dwyane Wade.
Por enquanto é isso: na 5a, post sobre o início dos playoffs.
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domingo, 10 de abril de 2011
Finalmente, Miami
Nesse domingo, o Heat conseguiu finalmente derrotar os Celtics
E foi uma surra a partida mais aguardada desse domingo de NBA. Boston e Miami se encontravam na Flórida, numa acirrada disputa pelo segundo lugar do leste. Os Celtics estavam com três vitórias em três confrontos, e começaram com tudo, abrindo 9 pontos de vantagem no primeiro quarto.
Mas logo a equipe da casa reagiu, mesmo com Chris Bosh tendo que sentar logo cedo por problema de faltas. Quem surpreendeu e teve uma ótima atuação foi Joel Anthony, sendo o líder de rebotes da partida. Aliás, nesse quesito o Heat dominou completamente: 42 a 26. Parece incrível, mas o Boston foi massacrado em rebotes pelo Heat! E perdeu também em tocos. Saudades do Perkins, alguém?
Joel Anthony foi um monstro nos rebotes hoje. Na foto, contra Rose, dos Bulls
Mas o destaque do jogo foi mesmo Lebron James, com 27 pontos, 7 assistências, 5 rebotes e 4 roubos de bola. Entre os verdes, Paul Pierce se destacou com 24 pontos e 7 rebotes. No final das contas, 100 x 77 para o time de Miami. Com isso, o Miami ganha vantagem na disputa pelo segundo posto, com 56 vitórias contra 55. Seus 2 últimos adversários são Atlanta e Toronto, ambos fora de casa. Já o Boston tem Washington fora e New York em casa. Teoricamente, a tabela de Boston é um pouco mais tranquila, mas nem tanto. Vai depender se as 2 equipes, e seus 2 adversários, vão entrar com tudo, ou vão poupar jogadores.
Independente disso, nos playoffs acredito que Boston tenha condições de ir mais longe, mesmo depois da burrada de trocar o Perkins. Mas isso só saberemos mais tarde. O certo é que as 2 equipes não devem encontrar nenhuma dificuldade na primeira rodada dos playoffs.
Quem também teve uma vitória empolgante hoje foi o Chicago jogando fora de casa contra o Orlando. Os Bulls são a melhor equipe na NBA atualmente, e Derrick Rose fez 39 pontos. Carlos Boozer também fez uma boa partida, com 12 pontos, 6 rebotes e 6 assistências, acertando todos os lances-livres na hora da decisão.
Por Orlando, o destaque foi... (grande expectativa...) Ryan Anderson! O pivô fez 28 pontos e pegou 10 rebotes, na ausência de Dwight Howard, cumprindo suspensão.
Com isso, os Bulls chegam a 60 vitórias, pela primeira vez desde que Michael Jordan passou por lá, e continua na perseguição dos Spurs pela melhor campanha no geral (os Spurs possuem 61 vitórias, e pegam Lakers e Phoenix, ambos fora). Os Bulls pegam New York fora e New Jersey em casa, jogos bem mais tranquilos. E Derrick Rose vê suas chances de se tornar o MVP da temporada bastante aumentadas.
Uau, duas fotos com Rose no mesmo post!
E pra fechar o domingo com amenidades, houve a final do torneio que mencionei ontem, o das cheerleaders da NBA. As animadoras do Charlotte Bobcats (as "Lady Cats") foram as campeãs, ou bi-campeãs. Abaixo, o vídeo de uma apresentação de fevereiro, contra os Lakers, com participação de um imitador do Michael Jackson:
E é isso. Esses 4 últimos dias de temporada regular prometem ser bastante movimentados, com praticamente todas as equipes classificadas para a pós-temporada tentando melhorar ou garantir suas posições. Boa semana de jogos pra todos.
E foi uma surra a partida mais aguardada desse domingo de NBA. Boston e Miami se encontravam na Flórida, numa acirrada disputa pelo segundo lugar do leste. Os Celtics estavam com três vitórias em três confrontos, e começaram com tudo, abrindo 9 pontos de vantagem no primeiro quarto.
Mas logo a equipe da casa reagiu, mesmo com Chris Bosh tendo que sentar logo cedo por problema de faltas. Quem surpreendeu e teve uma ótima atuação foi Joel Anthony, sendo o líder de rebotes da partida. Aliás, nesse quesito o Heat dominou completamente: 42 a 26. Parece incrível, mas o Boston foi massacrado em rebotes pelo Heat! E perdeu também em tocos. Saudades do Perkins, alguém?
Joel Anthony foi um monstro nos rebotes hoje. Na foto, contra Rose, dos Bulls
Mas o destaque do jogo foi mesmo Lebron James, com 27 pontos, 7 assistências, 5 rebotes e 4 roubos de bola. Entre os verdes, Paul Pierce se destacou com 24 pontos e 7 rebotes. No final das contas, 100 x 77 para o time de Miami. Com isso, o Miami ganha vantagem na disputa pelo segundo posto, com 56 vitórias contra 55. Seus 2 últimos adversários são Atlanta e Toronto, ambos fora de casa. Já o Boston tem Washington fora e New York em casa. Teoricamente, a tabela de Boston é um pouco mais tranquila, mas nem tanto. Vai depender se as 2 equipes, e seus 2 adversários, vão entrar com tudo, ou vão poupar jogadores.
Independente disso, nos playoffs acredito que Boston tenha condições de ir mais longe, mesmo depois da burrada de trocar o Perkins. Mas isso só saberemos mais tarde. O certo é que as 2 equipes não devem encontrar nenhuma dificuldade na primeira rodada dos playoffs.
Quem também teve uma vitória empolgante hoje foi o Chicago jogando fora de casa contra o Orlando. Os Bulls são a melhor equipe na NBA atualmente, e Derrick Rose fez 39 pontos. Carlos Boozer também fez uma boa partida, com 12 pontos, 6 rebotes e 6 assistências, acertando todos os lances-livres na hora da decisão.
Por Orlando, o destaque foi... (grande expectativa...) Ryan Anderson! O pivô fez 28 pontos e pegou 10 rebotes, na ausência de Dwight Howard, cumprindo suspensão.
Com isso, os Bulls chegam a 60 vitórias, pela primeira vez desde que Michael Jordan passou por lá, e continua na perseguição dos Spurs pela melhor campanha no geral (os Spurs possuem 61 vitórias, e pegam Lakers e Phoenix, ambos fora). Os Bulls pegam New York fora e New Jersey em casa, jogos bem mais tranquilos. E Derrick Rose vê suas chances de se tornar o MVP da temporada bastante aumentadas.
Uau, duas fotos com Rose no mesmo post!
E pra fechar o domingo com amenidades, houve a final do torneio que mencionei ontem, o das cheerleaders da NBA. As animadoras do Charlotte Bobcats (as "Lady Cats") foram as campeãs, ou bi-campeãs. Abaixo, o vídeo de uma apresentação de fevereiro, contra os Lakers, com participação de um imitador do Michael Jackson:
E é isso. Esses 4 últimos dias de temporada regular prometem ser bastante movimentados, com praticamente todas as equipes classificadas para a pós-temporada tentando melhorar ou garantir suas posições. Boa semana de jogos pra todos.
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sexta-feira, 8 de abril de 2011
Tudo (quase) decidido
Matt Bonner lidera a NBA em arremessos de 3 (percentual)
E chegamos à reta final da temporada regular 2010-2011. Os times têm ainda 2 ou 3 jogos por disputar, e os 8 classificados de cada conferência já estão definidos. Faltam apenas algumas posições a serem definidas.
San Antonio (do bom Matt Bonner, candidato a 6o homem junto com Lamar Odom) e Chicago já garantiram o topo das suas conferências; são os 2 únicos que devem terminar com mais de 60 vitórias, e já tem mando de quadra garantido até a final. A disputa dos dois lados é boa para o segundo lugar: entre Boston e Miami no leste, e Lakers e Dallas no oeste.
No leste, já temos os únicos confrontos definidos: Orlando x Atlanta e Chicago x Indiana. Espero vitórias tranquilas do Magic e dos Bulls.
No oeste, ainda bastante indefinição: Lakers, Dallas e Oklahoma lutam pelos 3 melhores lugares depois dos Spurs.
Na parte de baixo da tabela, Cleveland e Minnesota "lutam" pelo último lugar da tabela, e a chance maior de ter a primeira escolha do próximo draft.
Nos "Stats", tudo indica que os Kevin's vão ficar com o primeiro lugar: Kevin Durant novamente como cestinha, enquanto o surpreendente Kevin Love com o título de reboteiro. Nas assistências, Steve Nash e Rajon Rondo ainda lutam pelo primeiro posto.
Dia 13 a temporada termina, e aí veremos como ficarão os playoffs, que prometem brigas muito boas a partir da segunda rodada. Aguardemos.
E chegamos à reta final da temporada regular 2010-2011. Os times têm ainda 2 ou 3 jogos por disputar, e os 8 classificados de cada conferência já estão definidos. Faltam apenas algumas posições a serem definidas.
San Antonio (do bom Matt Bonner, candidato a 6o homem junto com Lamar Odom) e Chicago já garantiram o topo das suas conferências; são os 2 únicos que devem terminar com mais de 60 vitórias, e já tem mando de quadra garantido até a final. A disputa dos dois lados é boa para o segundo lugar: entre Boston e Miami no leste, e Lakers e Dallas no oeste.
No leste, já temos os únicos confrontos definidos: Orlando x Atlanta e Chicago x Indiana. Espero vitórias tranquilas do Magic e dos Bulls.
No oeste, ainda bastante indefinição: Lakers, Dallas e Oklahoma lutam pelos 3 melhores lugares depois dos Spurs.
Na parte de baixo da tabela, Cleveland e Minnesota "lutam" pelo último lugar da tabela, e a chance maior de ter a primeira escolha do próximo draft.
Nos "Stats", tudo indica que os Kevin's vão ficar com o primeiro lugar: Kevin Durant novamente como cestinha, enquanto o surpreendente Kevin Love com o título de reboteiro. Nas assistências, Steve Nash e Rajon Rondo ainda lutam pelo primeiro posto.
Dia 13 a temporada termina, e aí veremos como ficarão os playoffs, que prometem brigas muito boas a partir da segunda rodada. Aguardemos.
Vídeos e amenidades
Nesse primeiro post de vídeos, um pouco de tudo.
Começando com Tyreke Evans, jogador do qual se esperava muito esse ano, mas que entre contusões e queda de qualidade, acabou decepcionando muita gente. Mas não nessa enterrada contra os Spurs:
Agora, Lebron James em slow motion, numa bandeja sensacional contra os Nets:
Linda assistência de Manu Ginobili contra os Kings:
Não podia faltar uma lista de jogadas de Blake Griffin, o candidato número 1 a "Calouro do ano". Essa lista é de 2010:
Esse é uma preciosidade que encontrei no excelente The Classic NBA, um site brazuca nota 10! São cenas do primeiro jogo da NBA, uma vitória dos New York Knickerboxers contra os Toronto Huskies por 68 x 66! Emoções desde o início! : )
Pra terminar (ou quase), "Black Mamba", um curta do Robert Rodriguez sobre Kobe Bryant, claro. Cheio de participações especiais, cenas legais e bom humor:
Essa foi a parte dos vídeos; as amenidades ficam pra final do "NBA Dance Contest", competição entre as cheerleaders dos times (tudo é motivo pra competição, e pra ganhar alguma grana, claro). Esse ano estão na final o "Kings Dance Team", de Sacramento:
contra as "Lady Cats", de Charlotte (atuais campeãs):
Quem quiser votar, é só acessar o link http://www.nba.com/dancecontest/2011/vote.html?bracketId=fr1b1 , onde existem vídeos das meninas. Depois de tanto homem musculoso, vale a pena uma relaxada, certo? : )
Mais tarde, post sobre a reta final da temporada regular.
Começando com Tyreke Evans, jogador do qual se esperava muito esse ano, mas que entre contusões e queda de qualidade, acabou decepcionando muita gente. Mas não nessa enterrada contra os Spurs:
Agora, Lebron James em slow motion, numa bandeja sensacional contra os Nets:
Linda assistência de Manu Ginobili contra os Kings:
Não podia faltar uma lista de jogadas de Blake Griffin, o candidato número 1 a "Calouro do ano". Essa lista é de 2010:
Esse é uma preciosidade que encontrei no excelente The Classic NBA, um site brazuca nota 10! São cenas do primeiro jogo da NBA, uma vitória dos New York Knickerboxers contra os Toronto Huskies por 68 x 66! Emoções desde o início! : )
Pra terminar (ou quase), "Black Mamba", um curta do Robert Rodriguez sobre Kobe Bryant, claro. Cheio de participações especiais, cenas legais e bom humor:
Essa foi a parte dos vídeos; as amenidades ficam pra final do "NBA Dance Contest", competição entre as cheerleaders dos times (tudo é motivo pra competição, e pra ganhar alguma grana, claro). Esse ano estão na final o "Kings Dance Team", de Sacramento:
contra as "Lady Cats", de Charlotte (atuais campeãs):
Quem quiser votar, é só acessar o link http://www.nba.com/dancecontest/2011/vote.html?bracketId=fr1b1 , onde existem vídeos das meninas. Depois de tanto homem musculoso, vale a pena uma relaxada, certo? : )
Mais tarde, post sobre a reta final da temporada regular.
domingo, 3 de abril de 2011
Corrida pro MVP
Daí sai o prêmio de MVP da temporada
Hoje vou escrever sobre o prêmio de MVP da temporada. Prêmio esse que foi ganho nos 2 últimos anos por Lebron James; aliás, nos últimos 6 anos, só uma vez o prêmio não foi ganho por um armador (Dirk Nowitzki, na temporada 06-07). Isso é curioso, pois nas primeiras décadas da liga os pivôs dominavam completamente essa premiação. Agora, o único pivô a ser eleito MVP nos últimos 14 anos foi Shaquille O'Neal, em 99-00.
E não vai ser esse ano que um pivô voltará a vencer, esse será mais um ano de armador, especialmente com as temporadas que Rose, Lebron, Wade, etc. vem tendo. A NBA anda rica de armadores, e escassa de "big men", daí nada mais normal do que os armadores dominarem as premiações. Até no mundial de basquete do ano passado, vencido pelos EUA com facilidade, apenas um pivô foi mandado em todo o elenco!
Como sabemos, Kareem Abdul-Jabbar é o líder de prêmios, com 6 troféus de MVP. Michael Jordan e Bill Russel vem em seguida com 5, seguido de Wilt Chamberlain com 4. Esses são os que dominaram a premiação até hoje e, pelo visto, Lebron James, pela idade, pode se juntar a eles no final da carreira, pois já possui 2.
O site da NBA (está ali na lista dos links recomendados, à direita) tem uma coluna onde fazem uma espécie de ranking dos melhores jogadores na temporada, chamado "Race to the MVP". Muita gente acompanha e acha bacana, eu inclusive (embora fosse melhor com o colunista anterior do qual esqueci o nome, muito mais engraçado).
Algumas pessoas concordam com o ranking deles (que nada tem de oficial, o prêmio é uma votação entre jornalistas credenciados), outros não. No início dessa temporada, comecei o meu próprio "Race to the MVP", colocando meus critérios e opiniões.
Não considero aqui apenas os números do jogador, embora sejam importantes. O time tem que estar também com pelo menos .600 de campanha, fora os chamados "intangíveis": aquela sensação quando se está assistindo a um jogo de que aquele é "o cara". É na mão dele que a bola vai parar nos momentos finais de um jogo disputado (o que não quer dizer que 2 jogadores do mesmo time não possam estar concorrendo, claro).
Bom, sem mais enrolações, segue o meu próprio "Race" dessa semana:
10) Dirk Nowitzki (Dallas Mavericks) - 23.1 ppg - 7.0 rpg - 2.6 apg - 0.7 bpg - 0.5 spg
Pra diferenciar, vamos começar pelo 10o lugar. O alemão está jogando muito, e levando
os Mavericks a disputar com os Lakers o 2o lugar do disputadíssimo Oeste. Além disso, está arremessando como um raro membro do "clube dos 1800" (.519 de FG, .401 de 3PT e .890 de FT).
Posição no +/-: 9o
9) Russel Westbrook (Oklahoma City Thunder) - 21.8 ppg - 4.6 rpg - 8.3 apg - 0.4 bpg - 1.8 spg
Como falei em outro post, parece que o verão treinando com o coach K, o clima da seleção americana e o título do mundial fizeram muito bem a vários jogadores, o Westbrook inclusive. Várias atuações memoráveis essa temporada, vai ganhar vários votos de Most Improved Player, mas deve ficar atrás do Kevin Love. Entre essas atuações memoráveis, 3 triple-doubles, jogo de 43 pontos contra o Indiana, entre outras façanhas.
Posição no +/-: - (fora dos 50 primeiros)
8) Kevin Durant (Oklahoma City Thunder) - 27.7 ppg - 6.8 rpg - 2.8 apg - 1.0 bpg - 1.1 spg
O "Durantula" era o jogador que todos apontavam como provável MVP dessa temporada. O trio-já-desfeito Durant/Westbrook/Green era apontado, na pré-temporada, como sendo a base capaz de levar o jovem time do Thunder mais longe na pós-temporada, quem sabe até a final da conferência. Na prática, o ano não tem sido tão promissor assim, e primeira rodada dos playoffs promete ser disputada contra o energizado Denver. Ainda assim, Durant lidera a liga com folga em pontos.
Posição no +/-: 41o
7) Pau Gasol (Los Angeles Lakers) - 18.9 ppg - 10.2 rpg - 3.4 apg - 1.7 bpg - 0.6 spg
Pau Gasol foi o melhor jogador da liga nos 2 primeiros meses de campeonato, enquanto jogava muitos minutos com Lamar Odom pra compensar a ausência de Andrew Bynum. Com a liga já adiantada, e um pouco mais desgastado, Kobe Bryant assumiu sua posição de líder do time e passou a assumir o fardo. Mesmo assim, o espanhol tem sido essencial na boa campanha da equipe.
Posição no +/-: 4o
6) Rajon Rondo (Boston Celtics) - 10.6 ppg - 4.5 rpg - 11.2 apg - 0.2 bpg - 2.2 spg
Rondo foi outro jogador que fez uma excelente primeira metade de campeonato, e ultimamente teve uma leve queda. Ainda assim, é um dos melhores armadores da liga, e vem melhorando seu arremesso, como já há muito se esperava. Os "3 grandes" já viraram "4 grandes" há tempos.
Posição no +/-: 16o
5) Kobe Bryant (Los Angeles Lakers) - 25.2 ppg - 5.2 rpg - 4.8 apg - 0.1 bpg - 1.2 spg
Kobe Bryant (assim como Tim Duncan nos Spurs, e alguns jogadores do Boston) teve minutos controlados durante a temporada, para se poupar pros playoffs. Com isso, suas atuações no início da temporada não lembravam nem de perto o Kobe Bryant que todos conhecem. A impressão que dá é que enquanto o "show" estava funcionando com Gasol liderando, Odom ajudando e o banco tinindo, Kobe ficava só distribuindo jogo e assistindo. Quando as coisas pararam um pouco de funcionar, ele assumiu. Está em 6o na lista de cestinhas, e com minutos diminutos (com perdão da rima, heheh)
Posição no +/-: 11o
4) Dwyane Wade (Miami Heat) - 25.8 ppg - 6.5 rpg - 4.5 apg - 1.1 bpg - 1.5 spg
Era uma incógnita o que aconteceria com Wade e o Miami Heat com a desmontagem do time do ano passado e o acréscimo de Lebron James e Chris Bosh. Muita gente não sabia quem seria o "líder" do time, e como seriam os finais dos jogos. Bom, o Heat já passou por fases ruins (início do campeonato), excelentes, péssimas, ótimas... enfim, nenhuma constância. Ainda assim, é o segundo colocado no Leste, e Wade tem sido um dos responsáveis, tendo ótimas noites e sabendo dividir a responsabilidade com Lebron. Segue em terceiro na lista de cestinhas.
Posição no +/1: 5o
3) Dwight Howard (Orlando Magic) - 23.1 ppg - 14.2 rpg - 1.3 apg - 2.4 bpg - 1.3 spg
Outra boa temporada para o "Novo Superman". Embora ainda não tenha se tornado (e provavelmente nunca se torne) o que a maioria dos fãs esperavam (um novo Shaq), o D12 tem carregado o Orlando ano após ano nas costas, e esse não é exceção. Ele atualmente é o segundo da liga em rebotes e field goals, e quarto em tocos.
Posição no +/-: 13o
2) Lebron James (Miami Heat) - 26.6 ppg - 7.5 rpg - 7.0 apg - 0.6 bpg - 1.5 spg
O atual bicampeão do prêmio está fazendo mais uma campanha espetacular. É a grande estrela do Heat, já teve 4 triple-doubles nessa temporada, é o segundo colocado na lista de cestinhas e já fez uma partida de 51 pontos contra o Orlando Magic.
Posição no +/-: 1o
1) Derrick Rose (Chicago Bulls) - 25.1 ppg - 4.2 rpg - 7.9 apg - 0.6 bpg - 1.1 spg
Os números não impressionam tanto quanto os de Lebron James, mas também a ajuda não é nem de perto a mesma. Ainda assim, seu time é o 2o melhor da liga, à frente do Miami do mesmo Lebron. E mais do que isso, Rose tem sido o líder do time dentro e fora de quadra, mantendo o time focado no objetivo de vencer cada partida. Seus números decaíram um pouco no último mês, mas nada que afete sua campanha pelo MVP.
Posição no +/-: 10o
Não sei se o Derrick Rose vai ser eleito MVP, mas nesse momento o vejo um pouquinho à frente de Lebron James como melhor jogador do campeonato. O que acham?
Hoje vou escrever sobre o prêmio de MVP da temporada. Prêmio esse que foi ganho nos 2 últimos anos por Lebron James; aliás, nos últimos 6 anos, só uma vez o prêmio não foi ganho por um armador (Dirk Nowitzki, na temporada 06-07). Isso é curioso, pois nas primeiras décadas da liga os pivôs dominavam completamente essa premiação. Agora, o único pivô a ser eleito MVP nos últimos 14 anos foi Shaquille O'Neal, em 99-00.
E não vai ser esse ano que um pivô voltará a vencer, esse será mais um ano de armador, especialmente com as temporadas que Rose, Lebron, Wade, etc. vem tendo. A NBA anda rica de armadores, e escassa de "big men", daí nada mais normal do que os armadores dominarem as premiações. Até no mundial de basquete do ano passado, vencido pelos EUA com facilidade, apenas um pivô foi mandado em todo o elenco!
Como sabemos, Kareem Abdul-Jabbar é o líder de prêmios, com 6 troféus de MVP. Michael Jordan e Bill Russel vem em seguida com 5, seguido de Wilt Chamberlain com 4. Esses são os que dominaram a premiação até hoje e, pelo visto, Lebron James, pela idade, pode se juntar a eles no final da carreira, pois já possui 2.
O site da NBA (está ali na lista dos links recomendados, à direita) tem uma coluna onde fazem uma espécie de ranking dos melhores jogadores na temporada, chamado "Race to the MVP". Muita gente acompanha e acha bacana, eu inclusive (embora fosse melhor com o colunista anterior do qual esqueci o nome, muito mais engraçado).
Algumas pessoas concordam com o ranking deles (que nada tem de oficial, o prêmio é uma votação entre jornalistas credenciados), outros não. No início dessa temporada, comecei o meu próprio "Race to the MVP", colocando meus critérios e opiniões.
Não considero aqui apenas os números do jogador, embora sejam importantes. O time tem que estar também com pelo menos .600 de campanha, fora os chamados "intangíveis": aquela sensação quando se está assistindo a um jogo de que aquele é "o cara". É na mão dele que a bola vai parar nos momentos finais de um jogo disputado (o que não quer dizer que 2 jogadores do mesmo time não possam estar concorrendo, claro).
Bom, sem mais enrolações, segue o meu próprio "Race" dessa semana:
10) Dirk Nowitzki (Dallas Mavericks) - 23.1 ppg - 7.0 rpg - 2.6 apg - 0.7 bpg - 0.5 spg
Pra diferenciar, vamos começar pelo 10o lugar. O alemão está jogando muito, e levando
os Mavericks a disputar com os Lakers o 2o lugar do disputadíssimo Oeste. Além disso, está arremessando como um raro membro do "clube dos 1800" (.519 de FG, .401 de 3PT e .890 de FT).
Posição no +/-: 9o
9) Russel Westbrook (Oklahoma City Thunder) - 21.8 ppg - 4.6 rpg - 8.3 apg - 0.4 bpg - 1.8 spg
Como falei em outro post, parece que o verão treinando com o coach K, o clima da seleção americana e o título do mundial fizeram muito bem a vários jogadores, o Westbrook inclusive. Várias atuações memoráveis essa temporada, vai ganhar vários votos de Most Improved Player, mas deve ficar atrás do Kevin Love. Entre essas atuações memoráveis, 3 triple-doubles, jogo de 43 pontos contra o Indiana, entre outras façanhas.
Posição no +/-: - (fora dos 50 primeiros)
8) Kevin Durant (Oklahoma City Thunder) - 27.7 ppg - 6.8 rpg - 2.8 apg - 1.0 bpg - 1.1 spg
O "Durantula" era o jogador que todos apontavam como provável MVP dessa temporada. O trio-já-desfeito Durant/Westbrook/Green era apontado, na pré-temporada, como sendo a base capaz de levar o jovem time do Thunder mais longe na pós-temporada, quem sabe até a final da conferência. Na prática, o ano não tem sido tão promissor assim, e primeira rodada dos playoffs promete ser disputada contra o energizado Denver. Ainda assim, Durant lidera a liga com folga em pontos.
Posição no +/-: 41o
7) Pau Gasol (Los Angeles Lakers) - 18.9 ppg - 10.2 rpg - 3.4 apg - 1.7 bpg - 0.6 spg
Pau Gasol foi o melhor jogador da liga nos 2 primeiros meses de campeonato, enquanto jogava muitos minutos com Lamar Odom pra compensar a ausência de Andrew Bynum. Com a liga já adiantada, e um pouco mais desgastado, Kobe Bryant assumiu sua posição de líder do time e passou a assumir o fardo. Mesmo assim, o espanhol tem sido essencial na boa campanha da equipe.
Posição no +/-: 4o
6) Rajon Rondo (Boston Celtics) - 10.6 ppg - 4.5 rpg - 11.2 apg - 0.2 bpg - 2.2 spg
Rondo foi outro jogador que fez uma excelente primeira metade de campeonato, e ultimamente teve uma leve queda. Ainda assim, é um dos melhores armadores da liga, e vem melhorando seu arremesso, como já há muito se esperava. Os "3 grandes" já viraram "4 grandes" há tempos.
Posição no +/-: 16o
5) Kobe Bryant (Los Angeles Lakers) - 25.2 ppg - 5.2 rpg - 4.8 apg - 0.1 bpg - 1.2 spg
Kobe Bryant (assim como Tim Duncan nos Spurs, e alguns jogadores do Boston) teve minutos controlados durante a temporada, para se poupar pros playoffs. Com isso, suas atuações no início da temporada não lembravam nem de perto o Kobe Bryant que todos conhecem. A impressão que dá é que enquanto o "show" estava funcionando com Gasol liderando, Odom ajudando e o banco tinindo, Kobe ficava só distribuindo jogo e assistindo. Quando as coisas pararam um pouco de funcionar, ele assumiu. Está em 6o na lista de cestinhas, e com minutos diminutos (com perdão da rima, heheh)
Posição no +/-: 11o
4) Dwyane Wade (Miami Heat) - 25.8 ppg - 6.5 rpg - 4.5 apg - 1.1 bpg - 1.5 spg
Era uma incógnita o que aconteceria com Wade e o Miami Heat com a desmontagem do time do ano passado e o acréscimo de Lebron James e Chris Bosh. Muita gente não sabia quem seria o "líder" do time, e como seriam os finais dos jogos. Bom, o Heat já passou por fases ruins (início do campeonato), excelentes, péssimas, ótimas... enfim, nenhuma constância. Ainda assim, é o segundo colocado no Leste, e Wade tem sido um dos responsáveis, tendo ótimas noites e sabendo dividir a responsabilidade com Lebron. Segue em terceiro na lista de cestinhas.
Posição no +/1: 5o
3) Dwight Howard (Orlando Magic) - 23.1 ppg - 14.2 rpg - 1.3 apg - 2.4 bpg - 1.3 spg
Outra boa temporada para o "Novo Superman". Embora ainda não tenha se tornado (e provavelmente nunca se torne) o que a maioria dos fãs esperavam (um novo Shaq), o D12 tem carregado o Orlando ano após ano nas costas, e esse não é exceção. Ele atualmente é o segundo da liga em rebotes e field goals, e quarto em tocos.
Posição no +/-: 13o
2) Lebron James (Miami Heat) - 26.6 ppg - 7.5 rpg - 7.0 apg - 0.6 bpg - 1.5 spg
O atual bicampeão do prêmio está fazendo mais uma campanha espetacular. É a grande estrela do Heat, já teve 4 triple-doubles nessa temporada, é o segundo colocado na lista de cestinhas e já fez uma partida de 51 pontos contra o Orlando Magic.
Posição no +/-: 1o
1) Derrick Rose (Chicago Bulls) - 25.1 ppg - 4.2 rpg - 7.9 apg - 0.6 bpg - 1.1 spg
Os números não impressionam tanto quanto os de Lebron James, mas também a ajuda não é nem de perto a mesma. Ainda assim, seu time é o 2o melhor da liga, à frente do Miami do mesmo Lebron. E mais do que isso, Rose tem sido o líder do time dentro e fora de quadra, mantendo o time focado no objetivo de vencer cada partida. Seus números decaíram um pouco no último mês, mas nada que afete sua campanha pelo MVP.
Posição no +/-: 10o
Não sei se o Derrick Rose vai ser eleito MVP, mas nesse momento o vejo um pouquinho à frente de Lebron James como melhor jogador do campeonato. O que acham?
sábado, 2 de abril de 2011
Redução de Times
Não seriam times demais?
Resolvi falar hoje sobre um tema polêmico: a redução do número de times na NBA. Esse assunto já foi levantado vários vezes nos Estados Unidos, e até o Lebron James falou sobre isso nessa temporada, dando a mesma justificativa dos que são pró-redução: o excesso do número de times deixa a NBA mais "aguada", "sem sal".
Como sabemos, desde a temporada 2004-2005 a temporada tem 30 times, 15 em cada conferência. Entre as temporadas 95-96 e 2003-2004, teve 29 times. De 89-90 a 94-95, teve 27 e na temporada 88-89 teve 25. Antes disso, teve 23 por um bom tempo.
A justificativa dos que são contra a redução é de que ela não é necessária, pois a população americana aumentou bastante nos últimos 25 anos, fazendo com que mais pessoas em mais cidadesse interessem pelo esporte. Além disso, numa população maior, é normal que mais atletas talentosos surjam, fazendo com que não faltem "craques" em nenhuma equipe. Além disso, argumentam que a diminuição seria economicamente impossível, pois a NBA e as emissoras de tv que transmitem os jogos não aceitariam ter seus lucros diminuídos.
Os que defendem a redução alegam que o nível dos jogos, e consequentemente da liga, aumentariam bastante com a diminuição do número de times. Seguem aquela máxima de que a melhor forma de você estragar algo bom é aumentando desnecessariamente a quantidade de envolvidos (a famosa máxima do "vamos botar água no feijão", ou o "água no chopp"). E dizem que ninguém precisa ter seus lucros diminuídos: a NBA poderia manter seu lucro através do aumento dos seus contratos (pois estaria oferecendo um produto melhor, mais selecionado). E os jogos, mais carregados de estrelas, tenderiam a ter uma maior audiência na TV, mantendo o lucro das emissoras (um jogo que tem Lebron x Kobe, por exemplo, tem mais audiência do que um jogo de times mais fracos).
Eu estou do lado dos que são favoráveis à diminuição, pelos motivos citados acima, e pelo exemplo que darei abaixo. Não consigo deixar de imaginar como seria uma NBA mais "carregada" de atletas brilhantes do que é hoje me dia. Outro que defende a redução, embora duvide que ela aconteça durante o comando do David Stern, é o Bill Simmons, excelente jornalista americano da ESPN, incrivelmente engraçado e apaixonado por basquete (aliás, ele escreveu o "The book of basketball", excelente leitura, que outro dia comentarei por aqui).
Só pra fazer um exercício de suposição, vamos considerar que um bom número de times fosse 26, 13 por conferência. Seriam 4 times a menos, e 48 jogadores (considerando apenas os 5 titulares e 7 reservas). Caso a NBA tomasse essa medida (que também considero altamente improvável), teriam 2 questões a decidir: quais clubes seria extintos, e o que fazer com esses 48 jogadores.
Nessa minha brincadeira, vamos considerar que times que foram campeões da NBA ou campeões de conferência estariam fora do risco da extinção. Dentre os que restaram, o mais lógico seria extinguir os 4 que tem atraído menos público nos últimos anos (10, por exemplo). E os jogadores deles poderiam ser calados num "draft de dispersão", como já foi feito outras vezes pela liga. Por ser um draft de proporções exageradas (4 times, mais o draft normal), poderia levar em consideração a posição dos times nos últimos 5 anos, sem precisar de lottery. Obviamente, os anos mais recentes teriam peso maior, de 5 pra 1, por exemplo.
Com isso, teríamos os seguintes times com pior público nos últimos 10 anos (excluindo os campeões de conferência):
1 - Memphis Grizzlies
2 - Minnesota Timberwolves
3 - Charlotte Bobcats
4 - New Orleans Hornets
5 - Washington Wizards
Assim, os Wizards escapariam por pouco da degola, e os outros 4 deixariam de existir. Seus 48 jogadores cairiam num draft de dispersão (anterior ao draft normal) formado pelos times de pior desempenho nos últimos 5 anos, com peso 5 para o ano mais recente, 4 para o anterior, e assim sucessivamente. Seriam eles (contando a posição de 29/03/11 para o ano atual)...
Sacramento, Washington, New Jersey, Clippers, Golden State, Toronto, New York, Milwalkee, pra citar apenas 8.
Agora, imaginem como ficaria disputada uma NBA onde o Sacramento Kings contasse, por exemplo, com a adição de um Chris Paul, pra armar jogo com Tyreke Evans para o Casspi e o Cousins. Boa subida de nível no time, certo? E um Washington Wizards com Kevin Love pra fazer garrafão junto com JaValle McGee, sob a batuta de um John Wall? E os Nets com o gordinho Randolph fazendo dupla com o Lopez, recebendo bolas do Williams? Outro nível, né? Assim como os Clippers com Marc Gasol, Golden State com Okafor, Toronto com David West, New York com Rudy Gay, Milwalkee com Beasley, etc. etc.
E ainda teríamos Tony Allen e sua ótima defesa, Trevor Ariza, Stephen Jackson e diversos outros jogadores que poderiam ser titulares ou pelo menos bons reservas em qualquer time. Na minha opinião, o nível da liga subiria substancialmente, e a maioria das partidas teria um nível de interesse bem maior.
Resolvi falar hoje sobre um tema polêmico: a redução do número de times na NBA. Esse assunto já foi levantado vários vezes nos Estados Unidos, e até o Lebron James falou sobre isso nessa temporada, dando a mesma justificativa dos que são pró-redução: o excesso do número de times deixa a NBA mais "aguada", "sem sal".
Como sabemos, desde a temporada 2004-2005 a temporada tem 30 times, 15 em cada conferência. Entre as temporadas 95-96 e 2003-2004, teve 29 times. De 89-90 a 94-95, teve 27 e na temporada 88-89 teve 25. Antes disso, teve 23 por um bom tempo.
A justificativa dos que são contra a redução é de que ela não é necessária, pois a população americana aumentou bastante nos últimos 25 anos, fazendo com que mais pessoas em mais cidadesse interessem pelo esporte. Além disso, numa população maior, é normal que mais atletas talentosos surjam, fazendo com que não faltem "craques" em nenhuma equipe. Além disso, argumentam que a diminuição seria economicamente impossível, pois a NBA e as emissoras de tv que transmitem os jogos não aceitariam ter seus lucros diminuídos.
Os que defendem a redução alegam que o nível dos jogos, e consequentemente da liga, aumentariam bastante com a diminuição do número de times. Seguem aquela máxima de que a melhor forma de você estragar algo bom é aumentando desnecessariamente a quantidade de envolvidos (a famosa máxima do "vamos botar água no feijão", ou o "água no chopp"). E dizem que ninguém precisa ter seus lucros diminuídos: a NBA poderia manter seu lucro através do aumento dos seus contratos (pois estaria oferecendo um produto melhor, mais selecionado). E os jogos, mais carregados de estrelas, tenderiam a ter uma maior audiência na TV, mantendo o lucro das emissoras (um jogo que tem Lebron x Kobe, por exemplo, tem mais audiência do que um jogo de times mais fracos).
Eu estou do lado dos que são favoráveis à diminuição, pelos motivos citados acima, e pelo exemplo que darei abaixo. Não consigo deixar de imaginar como seria uma NBA mais "carregada" de atletas brilhantes do que é hoje me dia. Outro que defende a redução, embora duvide que ela aconteça durante o comando do David Stern, é o Bill Simmons, excelente jornalista americano da ESPN, incrivelmente engraçado e apaixonado por basquete (aliás, ele escreveu o "The book of basketball", excelente leitura, que outro dia comentarei por aqui).
Só pra fazer um exercício de suposição, vamos considerar que um bom número de times fosse 26, 13 por conferência. Seriam 4 times a menos, e 48 jogadores (considerando apenas os 5 titulares e 7 reservas). Caso a NBA tomasse essa medida (que também considero altamente improvável), teriam 2 questões a decidir: quais clubes seria extintos, e o que fazer com esses 48 jogadores.
Nessa minha brincadeira, vamos considerar que times que foram campeões da NBA ou campeões de conferência estariam fora do risco da extinção. Dentre os que restaram, o mais lógico seria extinguir os 4 que tem atraído menos público nos últimos anos (10, por exemplo). E os jogadores deles poderiam ser calados num "draft de dispersão", como já foi feito outras vezes pela liga. Por ser um draft de proporções exageradas (4 times, mais o draft normal), poderia levar em consideração a posição dos times nos últimos 5 anos, sem precisar de lottery. Obviamente, os anos mais recentes teriam peso maior, de 5 pra 1, por exemplo.
Com isso, teríamos os seguintes times com pior público nos últimos 10 anos (excluindo os campeões de conferência):
1 - Memphis Grizzlies
2 - Minnesota Timberwolves
3 - Charlotte Bobcats
4 - New Orleans Hornets
5 - Washington Wizards
Assim, os Wizards escapariam por pouco da degola, e os outros 4 deixariam de existir. Seus 48 jogadores cairiam num draft de dispersão (anterior ao draft normal) formado pelos times de pior desempenho nos últimos 5 anos, com peso 5 para o ano mais recente, 4 para o anterior, e assim sucessivamente. Seriam eles (contando a posição de 29/03/11 para o ano atual)...
Sacramento, Washington, New Jersey, Clippers, Golden State, Toronto, New York, Milwalkee, pra citar apenas 8.
Agora, imaginem como ficaria disputada uma NBA onde o Sacramento Kings contasse, por exemplo, com a adição de um Chris Paul, pra armar jogo com Tyreke Evans para o Casspi e o Cousins. Boa subida de nível no time, certo? E um Washington Wizards com Kevin Love pra fazer garrafão junto com JaValle McGee, sob a batuta de um John Wall? E os Nets com o gordinho Randolph fazendo dupla com o Lopez, recebendo bolas do Williams? Outro nível, né? Assim como os Clippers com Marc Gasol, Golden State com Okafor, Toronto com David West, New York com Rudy Gay, Milwalkee com Beasley, etc. etc.
E ainda teríamos Tony Allen e sua ótima defesa, Trevor Ariza, Stephen Jackson e diversos outros jogadores que poderiam ser titulares ou pelo menos bons reservas em qualquer time. Na minha opinião, o nível da liga subiria substancialmente, e a maioria das partidas teria um nível de interesse bem maior.
Lakers subindo, Spurs caindo
Dá teu jeito, Ginobili
Vou falar hoje sobre a excelente sequência que o time de Los Angeles vêm tendo desde a parada do All-Star Weekend. São 17 vitórias em 18 jogos, uma média formidável de .944 de aproveitamento: a única derrota foi para o Miami Heat, fora de casa. A diferença de pontos dos californianos sobre os adversários (incluindo a derrota pro Heat) é de +10,06 , o time está em segundo lugar na liga como um todo (empatado com o surpreendente Chicago Bulls), e se aproximando cada vez mais dos líderes Spurs.
Tudo isso seria normal e nada surpreendente, se levássemos em conta os seguintes fatos:
- início de 8 vitórias consecutivas (e 13-2 nas 15 primeiras partidas);
- o time ser o atual bi-campeão da liga;
- as contusões terem sido relativamente poucas;
- o elenco ter apenas melhorado do ano passado pra esse (a despeito de Bryant e Fisher estarem um ano mais velhos);
Ou seja: os Lakers sempre foram considerados favoritos para o título desse ano desde a pré-temporada, juntamente com outros 3 times da conferência leste: Boston (o time que se recusa a envelhecer) , Orlando e Miami (que, no fundo, sempre foi uma incógnita).
O que surpreende é que, depois do início fantástico, o time oscilou bastante, e chegou a ser terceiro da conferência e sexto da liga, ficando bem abaixo do Dallas Mavericks. Até o All-Star Weekend, o time estava com campanha de 38-19 (0.667), incluindo 3 derrotas consecutivas no últimos jogos, sendo uma para os Bobcats, e outra para os Cavaliers, pior time da liga. Muita gente dizia que o time deveria tentar uma troca (falou-se muito de tentarem trocar o Artest), mas o GM Kupchak decidiu dar um voto de confiança ao time e comissão técnica.
E como explicar a súbita mudança? Bom, estando a 7 mil quilômetros de distância, só podemos criar suposições e analisar o que nos chega de informação. Existem vários fatores que podem ter influído pra essa virada:
- puxão de orelhas do Phil Jackson (que já avisou que vai se aposentar depois dessa temporada; será?), da diretoria (que ameaçou fazer trocas), e do Kobe Bryant, que sugeriu que vários jogadores não estavam se esforçando o suficiente;
- evolução física, técnica e tática do Andrew Bynum que, ao contrário da expectativa, estava tendo uma temporada de regular pra ruim, mesmo pra quem vinha de uma longa recuperação. Agora, o pivô está tendo atuações bem sólidas, o que facilita a vida de Pau Gasol e Lamar Odom, que não precisam mais jogar minutos eternos e se desgastar mais.
- evolução do banco: o retorno do Matt Barnes da contusão e a evolução do Lamar Odom fez o banco do time voltar aos bons tempos do início da temporada.
- consciência da equipe e maior foco. Nada como uma derrota pro lanterna disparado pra acordar alguns jogadores acomodados.
Essas são algumas possibilidades que imagino. Na prática, os Lakers voltaram ao posto de um dos times favoritos da temporada com essa sequência de boas atuações. Vale lembrar que entre os 17 times derrotados estão equipes do calibre de Atlanta (2x), Oklahoma, San Antonio, Dallas (2x) e Orlando, só pra ficar entre os tops. O cenário voltou a ficar bom para o time amarelo e grená.
O contrário tem acontecido com a equipe preto-prata do Texas: os surpreendentes Spurs. É engraçado chamar de surpreendente um time que ganhou 3 campeonatos recentes, e manteve toda a base (e as peças que teve que repor mantiveram o nível da equipe). Mas, depois do título de 2007, nunca mais o time se acertou, inclusive sendo varrido nos playoffs da temporada passada pelo freguês Phoenix Suns, apesar da contratação do Richard Jefferson. Enfim, com as más campanhas dos últimos anos, e a idade pesando em Duncan e Ginobili, muita gente (eu inclusive, confesso) riscou a equipe de San Antonio do bloquinho de favoritos. Ledo engano.
O time se acertou como nunca nessa temporada, graças ao fim das contusões, e à evolução do próprio Jefferson que, pelo que dizem, tomou uma dura do técnico Popovich na pré-temporada: ou treinava duro, entrava em forma e se aprimorava tecnica e taticamente, ou estava fora. O jogador entrou nos duros eixos do Pop, e veio tinindo pra essa temporada. Ao que parece, um verão de duros treinos não faz mal pra ninguém, que o digam os jogadores que disputaram o último mundial (Westbrook, Durant, Scola, Gordon, Rose, etc.).
Ou seja, o time começou com uma campanha de 29-4 (.879), inédita na história da franquia. Em um certo momento da temporada, já era certo que a primeira vaga seria deles. Alguns times já admitiam que concorriam ao segundo lugar da liga. Com isso, veio um natural relaxamento da equipe texana, que acabou trazendo derrotas inesperadas. Junte-se a isso algumas contusões (nada graves) que obrigaram a alguns desfalques, e a equipe entrou numa sequência de derrotas nunca vista na era Duncan! Quando o time chegou a 4 derrotas consecutivas (nenhuma delas para um contender), os jogadores contundidos já estavam recuperados e descansados para o jogo que encerraria a sequência: em casa, contra o Boston, um contender que também não estava numa fase tão boa. Parecia o jogo perfeito para que Duncan, Ginobili, Parker e Jefferson tivessem uma vitória categórica, e batessem no peito em alto e bom som: "Estamos de volta pros playoffs, isso foi só um momento de relaxamento. Agora é sério.".
E foi um jogaço. Nos 2 primeiros quartos, os Spurs estavam muito bem, mas sempre que ameaçavam abrir vantagem os Celtics voltavam e encostavam novamente. No final, vitória verde, e ninguém acreditava que os Spurs tinham 5 derrotas seguidas! Bom, depois disso houve uma visita ao vizinho Houston, e a 6a derrota. O sinal amarelo está mais do que ligado, pois toda a vantagem imensa sobre os Lakers se foi: agora estão a 1 jogo e meio dos rivais de Los Angeles, e precisam, mais do que nunca, de uma vitória quando receberem amanhã os fregueses (será?) Suns, ainda com chances remotas de classificação. Steve Nash está em boa fase, mas também está o Parker (um dos poucos que tem mantido o bom nível). No mínimo, espero um jogo nervoso.
Em minha modesta opinião, o mesmo "wake-up call" que os Lakers tiveram ao perder em Cleveland está soando em San Antonio, e ainda acredito que eles vão ficar com o primeiro lugar geral na temporada regular; e tem time pra chegar longe na pós-temporada. Mas que agora os outros times do Oeste vão olhar para os Spurs com menos medo nos playoffs, também acredito.
Vou falar hoje sobre a excelente sequência que o time de Los Angeles vêm tendo desde a parada do All-Star Weekend. São 17 vitórias em 18 jogos, uma média formidável de .944 de aproveitamento: a única derrota foi para o Miami Heat, fora de casa. A diferença de pontos dos californianos sobre os adversários (incluindo a derrota pro Heat) é de +10,06 , o time está em segundo lugar na liga como um todo (empatado com o surpreendente Chicago Bulls), e se aproximando cada vez mais dos líderes Spurs.
Tudo isso seria normal e nada surpreendente, se levássemos em conta os seguintes fatos:
- início de 8 vitórias consecutivas (e 13-2 nas 15 primeiras partidas);
- o time ser o atual bi-campeão da liga;
- as contusões terem sido relativamente poucas;
- o elenco ter apenas melhorado do ano passado pra esse (a despeito de Bryant e Fisher estarem um ano mais velhos);
Ou seja: os Lakers sempre foram considerados favoritos para o título desse ano desde a pré-temporada, juntamente com outros 3 times da conferência leste: Boston (o time que se recusa a envelhecer) , Orlando e Miami (que, no fundo, sempre foi uma incógnita).
O que surpreende é que, depois do início fantástico, o time oscilou bastante, e chegou a ser terceiro da conferência e sexto da liga, ficando bem abaixo do Dallas Mavericks. Até o All-Star Weekend, o time estava com campanha de 38-19 (0.667), incluindo 3 derrotas consecutivas no últimos jogos, sendo uma para os Bobcats, e outra para os Cavaliers, pior time da liga. Muita gente dizia que o time deveria tentar uma troca (falou-se muito de tentarem trocar o Artest), mas o GM Kupchak decidiu dar um voto de confiança ao time e comissão técnica.
E como explicar a súbita mudança? Bom, estando a 7 mil quilômetros de distância, só podemos criar suposições e analisar o que nos chega de informação. Existem vários fatores que podem ter influído pra essa virada:
- puxão de orelhas do Phil Jackson (que já avisou que vai se aposentar depois dessa temporada; será?), da diretoria (que ameaçou fazer trocas), e do Kobe Bryant, que sugeriu que vários jogadores não estavam se esforçando o suficiente;
- evolução física, técnica e tática do Andrew Bynum que, ao contrário da expectativa, estava tendo uma temporada de regular pra ruim, mesmo pra quem vinha de uma longa recuperação. Agora, o pivô está tendo atuações bem sólidas, o que facilita a vida de Pau Gasol e Lamar Odom, que não precisam mais jogar minutos eternos e se desgastar mais.
- evolução do banco: o retorno do Matt Barnes da contusão e a evolução do Lamar Odom fez o banco do time voltar aos bons tempos do início da temporada.
- consciência da equipe e maior foco. Nada como uma derrota pro lanterna disparado pra acordar alguns jogadores acomodados.
Essas são algumas possibilidades que imagino. Na prática, os Lakers voltaram ao posto de um dos times favoritos da temporada com essa sequência de boas atuações. Vale lembrar que entre os 17 times derrotados estão equipes do calibre de Atlanta (2x), Oklahoma, San Antonio, Dallas (2x) e Orlando, só pra ficar entre os tops. O cenário voltou a ficar bom para o time amarelo e grená.
O contrário tem acontecido com a equipe preto-prata do Texas: os surpreendentes Spurs. É engraçado chamar de surpreendente um time que ganhou 3 campeonatos recentes, e manteve toda a base (e as peças que teve que repor mantiveram o nível da equipe). Mas, depois do título de 2007, nunca mais o time se acertou, inclusive sendo varrido nos playoffs da temporada passada pelo freguês Phoenix Suns, apesar da contratação do Richard Jefferson. Enfim, com as más campanhas dos últimos anos, e a idade pesando em Duncan e Ginobili, muita gente (eu inclusive, confesso) riscou a equipe de San Antonio do bloquinho de favoritos. Ledo engano.
O time se acertou como nunca nessa temporada, graças ao fim das contusões, e à evolução do próprio Jefferson que, pelo que dizem, tomou uma dura do técnico Popovich na pré-temporada: ou treinava duro, entrava em forma e se aprimorava tecnica e taticamente, ou estava fora. O jogador entrou nos duros eixos do Pop, e veio tinindo pra essa temporada. Ao que parece, um verão de duros treinos não faz mal pra ninguém, que o digam os jogadores que disputaram o último mundial (Westbrook, Durant, Scola, Gordon, Rose, etc.).
Ou seja, o time começou com uma campanha de 29-4 (.879), inédita na história da franquia. Em um certo momento da temporada, já era certo que a primeira vaga seria deles. Alguns times já admitiam que concorriam ao segundo lugar da liga. Com isso, veio um natural relaxamento da equipe texana, que acabou trazendo derrotas inesperadas. Junte-se a isso algumas contusões (nada graves) que obrigaram a alguns desfalques, e a equipe entrou numa sequência de derrotas nunca vista na era Duncan! Quando o time chegou a 4 derrotas consecutivas (nenhuma delas para um contender), os jogadores contundidos já estavam recuperados e descansados para o jogo que encerraria a sequência: em casa, contra o Boston, um contender que também não estava numa fase tão boa. Parecia o jogo perfeito para que Duncan, Ginobili, Parker e Jefferson tivessem uma vitória categórica, e batessem no peito em alto e bom som: "Estamos de volta pros playoffs, isso foi só um momento de relaxamento. Agora é sério.".
E foi um jogaço. Nos 2 primeiros quartos, os Spurs estavam muito bem, mas sempre que ameaçavam abrir vantagem os Celtics voltavam e encostavam novamente. No final, vitória verde, e ninguém acreditava que os Spurs tinham 5 derrotas seguidas! Bom, depois disso houve uma visita ao vizinho Houston, e a 6a derrota. O sinal amarelo está mais do que ligado, pois toda a vantagem imensa sobre os Lakers se foi: agora estão a 1 jogo e meio dos rivais de Los Angeles, e precisam, mais do que nunca, de uma vitória quando receberem amanhã os fregueses (será?) Suns, ainda com chances remotas de classificação. Steve Nash está em boa fase, mas também está o Parker (um dos poucos que tem mantido o bom nível). No mínimo, espero um jogo nervoso.
Em minha modesta opinião, o mesmo "wake-up call" que os Lakers tiveram ao perder em Cleveland está soando em San Antonio, e ainda acredito que eles vão ficar com o primeiro lugar geral na temporada regular; e tem time pra chegar longe na pós-temporada. Mas que agora os outros times do Oeste vão olhar para os Spurs com menos medo nos playoffs, também acredito.
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